{...} - Aonde você estava? -perguntou Steven.

- Na escola...? -peguei na parte de baixo da minha camiseta e olhei.

- Eu te mandei mensagem de texto, te chamei em todos aplicativos possíveis, te liguei umas vinte vezes, te mandei dm no twitter... -disse Madison.

- Devia estar no silencioso. -respondi.

- Então eu liguei pras meninas e elas disseram que você saiu da escola com Mike.

  Ferrou.

- Ah...e...eu... -não conseguia encontrar o que falar.

- (SeuApelido),você voltou com ele? -perguntou Madison.

- TÁ, QUAL O PROBLEMA? CHEGUEI ATRASADA, E DAÍ?

- E daí que você tem um contrato. -disse Steven muito calmo.

- DÁ QUE EU RASGO AGORA!

- Tem processo. -ele continuava calmo.

- Processa. -eu disse sem me importar.

- Pera aí, vem cá. -disse Jaden e me levou pra um canto.

- Me solta.

- Você vai me escutar. 

  Respirei fundo e ele começou. 

- Ninguém tem nada a ver se você voltou com esse moleque ou não, só não deixa ele te manipular e te controlar, a Maddie me contou sobre ele. E por favor, você, nós, todo mundo chegou até aqui, não vai desistir agora. 

  Fiquei quieta e pensei sobre isso.

- Tá bom, agora sai de perto de mim porque eu ainda não gosto de você. -eu disse. 

- Bem melhor. -ele riu então voltamos. 

  Pedi desculpas e tudo mais e eu entendi o motivo da revolta, as cenas tinham que ser gravadas de dia e até passar pelo figurino e todas essas coisas já era noite. Mas deu tudo certo. Logo depois Leonardo me ligou e eu entrei em desespero.

- É hoje. 

- O que? -perguntei.

- Austin Mahone, você...

- O que que tem? -fiquei assustada.

- Vossa senhora não vai abrir o show dele?!

- É MESMOOOOO! Ah, não dá pra cancelar? 

- De jeito nenhum. Te pego NA SUA CASA daqui meia hora.

- Como assim? Do que você tá sabendo?

- Tchau tchau.

- NÃO, LEO! SE VOCÊ DESLIGAR NA MINHA...

  Nem terminei a frase e ele desligou. Eu estava no meu quarto e desci pra comer alguma coisa. Como sempre, todos estavam lá. Cody com aquela cara de bunda.

  Passei sem falar nada e fui pra cozinha. 

- Oi, né. -disse meu irmão. 

- OI! -gritei.

  Tomei chá e comi algumas bolachas. 

- Qual a boa? -perguntei entrando na sala e fiquei lá em pé parada. 

  Todos ficaram me olhando. 

- Sério que você acredita que tem alguma? -perguntou Ruby.

- Oxe, por que? -perguntei.

- Fala sério. -disse Alli.

- Vão ficar chatos assim? Tá, vou subir.

- Você falou que ia ficar com a gente hoje. -disse Cody.

- Tá, mas...aconteceu um imprevisto que...eu tinha esquecido que tinha que ir pro set e...voltei só agora.

- Então por que antes ao invés de ficar com Mike, não ficou com a gente? -disse Cody.

- Porque eu não suporto mais olhar pra tua cara de idiota. -subi. 

(...) Fui fazer lição de casa e no outro dia eu acordei atrasada, tomei banho, me vesti, peguei minhas coisas e fui pra escola. 

- Licença. -abri a porta.

- Oi, (SeuNome). Entre. -disse o professor. 

  Entrei. 

- É, ela devia estar ocupada usando droga com o namorado, por isso chegou atrasada. -disse Cody.

  Fui andando até meu lugar e passei por ele.

- Ou talvez eu estivesse ocupada com ele transando a noite inteira. Sabe, com ele é mais legal, é uma coisa...grande, entende? -sentei atrás dele.

- NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSA! -todo mundo disse.

- EU NÃO DEIXAVA! -disse a professor, nem ele se aguentou. 

- FALOU QUE TEM PIROCA PEQUENA, CODY, A JANELA É ALI ATRÁS. -disse Math rindo alto como sempre.

  O professor tava rindo, a sala inteira tava rindo. Cody ficou quieto.

- NÃO VAI RESPONDER,CODY? -perguntou Lucas.

  ~POV Cody~

  Eu juro que tô com vontade de bater nela, de verdade. Mas sei que primeiro eu seria expulso, ia apanhar também, mas não dela, claro e então preferi me calar.

~Seu POV~

  Depois a aula continuou e o intervalo xhegou, Cody ficou me olhando com AQUELA CARA. Fiquei do lado do Math. Todos começaram a falar de dirigir, carteira de motorista essas coisas. Resolvi que vou começar a aprender, já tenho 16. O mesmo assunto sobre o que eu falei na sala de aula voltou.

- Mas até eu sei que a piroca dele é grande, tá? U_U -disse Math o abraçando de lado.

- Que brecha. -disse Sophie.

- Total. Mas ele mereceu. -eu disse.

- Você está merecendo...não vou nem falar. -disse Cody.

- Quero ver. -provoquei.

- E mais uma vez os dois estão em pé de guerra. -disse Math.

- E começa assim, a terceira guerra mundial, meus caros. -disse Jake rindo.

- É, e você vai estar lá né. -disse Math.

  ?

- Paroou! -disse Alli.

- Quem não entendeu levanta a mão. -eu disse e levantei. Todos levantaram comigo: Sophie, Nicole, Josh e Cambo.

- Como o Jake não morre, se acontecer uma ele vai estar lá. -explicou Cody.

- AAAAAAATÁ! -comecei a rir. Todos que também haviam levantado a mão também. 

- Nossa, que engraçado. Pelo menos eu não sou normal e excluída e meu namorado não é bandido. -disse Jake se referindo a mim.

- NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSA! NA SUA CARA, VADIA! -disse Cody.

- Não xinga ela de vadia. -disse Math dando um tapa de leve na cara do amigo. 

- Pelo menos eu tenho namorado e não fico me lamentando que o passado podia ter sido diferente e eu poderia estar com a garota que eu amo mas enquanto isso ela tá com outro. -eu disse pro Cody.

- Pelo menos se eu arranjar outra namorada, não vou chorar daqui três anos porque ela morreu de overdose. -disse Cody.

- Pelo menos... -comecei mas Alli interrompeu.

- Pelo menos, pelo menos, chega de criancisse.

- Criancisse é a pessoa terminar contigo porque não te quer beijando outros garotos em filmes. -olhei pras unhas.

- Seria uma pena... -disse Cody olhando pra cima, eu entendi, mas se ele encostar em mim eu conto pra todo mundo.

- GIRAFA! -gritei.

- FORMIGA! -ele revidou.

- Pensei que jamais faria isso ou diria mas eu juro que vou trancar vocês num quarto e deixar lá sem nada. -disse Math.

  
  Depois teve prova e logo que terminei comecej a passar mal. Fui pra enfermaria. Estava com tontura.

- Você comeu alguma coisa? -perguntou a enfermeira.

- É...não.

- Então. Compra alguma coisa e volta pra sala.

- Tudo bem, eu só não tenho dinheiro. -eu disse.

  Ela ficou pasma.

- Toma. -ela me deu dinheiro e eu disse que depois devolvia.

  Comi croissant e comprei refrigerante. Depois voltei pra sala.

- Podia ter ficado por lá. -disse Cody.

- Você podia calar a boca. -disse Lucas e eu sorri pra ele. Vi que Cody viu isso e ficou puto mas é isso que eu queria.

  Ao fim da aula Mike veio me buscar, fomos pra minha casa pegar umas roupas e essas coisas que você deixa na casa do namorado. Quando descemos todos haviam acabado de chegar. 

  Velho, não não não. T-E-N-H-O que narrar perfeitamente como foi a olhada do Cody pro Mike e vice-versa. 
  Cody havia acabado de jogar a mochila no chão e o encarou com uma cara...ai, que droga. Não sei explicar. Mas foi tenso.

- A gente já tá indo. -eu disse.

- Fica aqui. -disse Math.

  Descemos as escadas.

- Não, o clima já tá pesado -disse e olhei pro Cody- demais.

- Mas valeu. -disse Mike e Math olhou normal pra ele, diferente de todo mundo que aparentava ter medo. 

- Desnecessário a pessoa ter tanta tatuagem. -disse Cody quando saíamos. Mike virou e meu coração acelerou, ainda bem que eu segurava a mão dele.

- Desnecessário um australiano na Califórnia. -disse Mike.

- Desnecessário um inglês também. -disse Cody.

- Desnecessário um ex namorado na casa da menina.

- Desnecessário um bandido fora da cadeia. 

  Puxei Mike e abri a porta. Saímos e quando entramos no carro ele queria voltar, começou a falar.

- Eu vou voltar pra quebrar a cara daquele idiota.

- Não, fica calmo. Relaxa. Não vale à pena. 

- Não? 

- Ele é sete anos mais novo. Vai se rebaixar assim? Deixa ele ser criança, o que importa é que você mudou.

  Ele ficou quieto e deu a partida. Chegamos na casa dele e fomos para seu quarto, no momento em que entramos ouvi um trovão que me assustou e eu fechei os olhos. 
  Ele deitou na cama e bufou. Sentei ao seu lado.

- Vai mesmo esquentar com isso? -perguntej- Não vale à pena.

- Mais uma provocação e eu mato ele.

- Você disse que parou.

  Ele se recompôs. 

- Parei. -ele fechou os olhos. 

- Eu te amo tanto. -beijei sua bochecha perto da boca.

- Não mais do que eu. -ele me puxou pela nuca e ele me deu um beijo.

  Logo eu subi em cima dele e nada de mão boba, ele apenas segurava em minha cintura. Eu, nós já estávamos sem ar quando coloquei as mãos dentro da camiseta dele e a tirei. 
  Ele levantou e ficou sentado, sentei em cima dele. Me deu um selinho e tirou minha blusa me dando outro. Coloquei as mãos em seus cabelos e ele na minha nuca enquanto puxava os meus de vez em quando. 
  Ele parou do nada e me fez encostar a cabeça em seu peito, continuávamos sentados.

- Se eu te pedisse em casamento, você aceitaria? -perguntou passando a mão no meu cabelo. Levantei o rosto e disse:

-Eu só tenho dezesseis anos.

- E se não tivesse, aceitaria?

- A gente tem que decidir primeiro em que relação a gente tá agora. -lembrei.

- Quase morando juntos porque né, e...então, namora comigo?

- Aham. -eu ri. 

- Então, agora responde, se fosse mais velha, aceitaria?

- Acho que sim. 

- Acha? Eu disse que te amava mais do que você. Eu preciso de ti. Com você ao meu lado eu não sinto vontade de matar, roubar, destruir, torturar, sequestrar, perco a vontade de usar drogas, fumar. Você me faz sentir ótimo. 

  Sorri.

- É melhor assim, antes eu pensava: pra quê estudar se eu posso conseguir as coisas mais fácil? Muito mais coisas. Fiquei imaginando que o que eu realmente pegava era de quem tinha sofrido e estudado pra conseguir, obviamente. Mas com você ao meu lado é diferente.

  Eu gosto dele e realmente quero bem pra ele e pra MUITA gente.

- Entendo, isso é...maravilhoso. -eu disse sorrindo de leve.

- Se eu te pedisse de novo. A idade não importa. A gente consegue.

- Pede. -fingi dar de ombros. 

- Quer casar comigo? 

  Sorri e respondi:

- Sim.


CONTINUA?

Tuesday, 27 August 2013 @ postado Tuesday, August 27, 2013

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