Capítulo 224 - #JUSTFRIENDS
{...} Andamos até a garagem e pegamos cada um o seu carro. Ele foi na frente e eu o segui. Paramos num farol, ao meu lado alguém grita meu nome, abri o vidro do lado do passageiro e vi Alli. 

- O que foi? -eu ri- Que susto.

- Desculpa. Você por aqui?

- Eu que pergunto. Math implorou para mim vir.

- Exatamente. Cody ficou dormindo em casa.

- Ainda bem!

- Ainda estão brigados? 

- O que você acha? -sorri com ironia a pisei no acelerador quando o farol abriu. 

  O carro de Sophie estava à minha frente. Acho que ela também ia então nem me preocupei em encontrar meu irmão. 

  Andamos uma meia hora até uma estrada, quando todos estacionaram um ao lado do outro, eu fiz o mesmo. Eles saíram do carro então saí também. 

- Não é por aqui que passa uma linha de trem? -perguntou Alli.

- Sim. -respondi- E como a gente vai fazer?

- Você fica pra trás ou terá muita má sorte se as rodas resolverem parar nos trilhos e talvez dê pra passar. -respondeu Math.

- Talvez? -Ruby perguntou.

- E exatamente daqui cem segundos ele vai passar. Então...passem antes disso. -Jake sorriu.

- Eu acho que... -eu disse, já havia desistido.

- Nem pense. Você vai ter que pagar se desistir agora. -disse Joel.

- O que?! -perguntei em tom de inconformação e não pra saber o que eu teria que pagar. Fiz uma pausa- Tanto faz. -entrei no carro. Vi algo um tanto sobrenatural: Math e Jake sorriram e fizeram um toque antes de todos entrarem no carro.

  Peguei o celular e mandei no grupo "onde termina?" Responderam: "300 km, babe" Alli respondeu. "VAI!" Math mandou. Eu joguei o celular no outro banco e fui a última a sair, questão de 1 segundo ou até menos.

  Eu não sei porque tô aqui, quando eu disse que queria morrer, não era tão sério. Math e Sophie estavam na frente, só os dois mas não dava pra saber qual era mais rápido. As duas Ferraris competiam mais que todo mundo. MANO, POR QUE EU TÔ AQUI?

  Tá bom, mesmo quase sem esperança vou tentar. Com "mesmo quase sem esperança" quero dizer "mesmo estando com uma McLaren". Acelerei e sem querer encostei na traseira de Alli. Consegui ficar ao seu lado e ela me olhou com uma cara... 
  Mandei um beijo para ela e acelerei igual doida. Estava atrás dos dois (Soph e meu irmão). Bem no meio, ele foi para o lado e eu passei. Na frente, vadias. 

- POR QUE VOCÊ DEIXOU?! -ouvi Sophie berrar. 

  Eu ri. Ri mesmo mas só enquanto não tinha visto a linha de trem à frente e daqueles cem segundos já haviam passado noventa e cinco e eu ouvia o barulho do trem. Meu coração pulou. Quis desistir, não ia dar, se eu parasse algum acidente ia acontecer ali e quando vi Jake colar ao meu lado eu não podia deixar ele ganhar. Eu fui, pisei no acelerador. Pisei com tudo e não sei como não quebrou. 
 Eu suei frio, minhas mãos tremeram, uma mecha de cabelo me atrapalhou ao entrar na minha frente.

  Mas eu passei. Ao chegar do outro lado depois de atravessar a linha senti as 4 rodas no chão. Sim, na hora da passagem parecia que haviam saído. Eu já disse que não sei porque tô aqui?

 Jake também conseguiu e os outros ficaram pra trás. Se foram 50 km. Ele me passou e eu só continuei a acelerar e acelerar. O passei. Olhei para trás e vi que ele havia parado, decidi que agora não é hora para se importar. Vi também que o trem ainda passava mas já estava terminando. Diminui um pouco a velocidade, Jake sumiu e mais uma vez ouvi o ronco dos motores dos outros carros.
  Me deu a louca, eu estava com raiva de Cody. Sim, eu podia descontar tudo isso no acelerador. Minhas mãos já suavam e doíam de tão apertadas contra o volante elas estavam. 
  Dez minutos correndo e os 100 km estavam cumpridos. Era Jake e eu. Senti uma batida na minha traseira e não pude evitar de gritar um palavrão sozinha. Era Alli. 
  Até agora a estrada estava vazia, chegamos em um ponto em que havia poucos carros trafegando. Poucos mas mesmo assim haviam pessoas lá dentro. Math saiu buzinando e passando nos meios em alta velocidade quando os motoristas davam passagem. Todo mundo fez o mesmo e Alli saiu na frente.

  Ao fim de tudo Jake chegou na frente e isso me deu uma raiva! Ok, ele mereceu e não posso esperar ganhar logo na primeira vez.

- Eu odeio você, Lawson. -eu ri e bati em seu ombro. Ele riu também. 

- Obrigado. -ele respondeu.

- É, tanto faz. -disse Alli.

- Tá revoltadinha, né, vadia? -eu disse- Eu não quero nem olhar como tá a traseira do meu carro!

- Foi sem querer, Sophie tinha batido em mim, eu fui pra frente e não é culpa minha se você tava lá. 

- Calma, mulheres. -disse Josh. 

- Pega essa calma... -ela se aproximou com o dedo na cara dele, achei estranho ele pegar em sua cintura e dar risada. Ela bateu em seu peito num tapa fraco e ele a soltou. Ela também riu.

- Já até sei o final da noite desses dois. -disse Math. Fiquei surpresa ao ouvir isso dele. TEM OUTRO CARA EM CIMA DA ALLI E VOCÊ NÃO LIGA? OK, ESTRANHO. 

  Ruby...olhei para ela e vi que seus olhos se encheram de lágrimas mas ninguém nem reparou. 

- É, tanto faz. -disse Jake imitando a voz de Alli.

- Me leva pra casa, por favor, eu não sei voltar. -disse Ruby para Math, ele assentiu, cada um entrou em seu carro e eles foram. Alli e Josh já haviam ido. Fiz o mesmo, Sophie, Joel, Cambo e Jake também. 

  No meio do caminho passei em uma loja onde vendia sucos, milkshakes, refrigerantes, chás e essas coisas. Havia um posto de gasolina em frente. 

Depois de tudo eu precisava relaxar. Nem que fosse sozinha, sentei em uma mesa e pedi um chá. Assim que chegasse eu pegava e ia embora. Aquele lugar estava vazio, havia um pianista que tocava uma música deprimente e havia uma decoração de estilo luau naquele lugar. A bolconista que me atendeu veio me trazer o chá. Paguei e fui embora. Topei com alguém. O chá caiu sobre mim e ele. Percebi que era "ele" porque tinha ombros largos.

- Ai, desculpa! -eu disse- Eu não tava olhando e...Jake? 

- Relaxa. Acho que chá não mancha. -ele sorriu. Eu poderia dizer que um dos meninos mais bonitos que vi em minha vida era ele. Jake e a combinação perfeita de seus olhos azuis e seu sorriso branco como leite. E ainda o jeito que ele sorri...argh! Balancei a cabeça- Wow, para de pensar nisso.

- Em que?

- Ah, nada, tava falando sozinha. Acho que não tô bem, aquilo...foi demais pra mim.

- Não tá se sentindo bem?

- Não. Bom, não sei.

- Ok. -ele riu.

- Como me achou aqui?

- Eu tava no posto.

- Ah tá. 

- Eu vi você aqui sozinha, pensei que queria compania. 

- Ah, não. Quero sim, mas já tô saindo. Não vejo sentido de ficarmos assim, sei que você não quer chá nem nada disso. 

- Não faz a mínima diferença, só isso.

- Ok, então...eu vou pra casa.

- Então você quer compania lá? -ele riu.

- Quero.

- Sou bom em ouvir.

- Tô com tanta cara assim que preciso botar algo pra fora?

- Com certeza sim. -já estávamos andando, ele passou o braço em meu pescoço. 

- Quer mesmo ir dirigindo? -ele perguntou. 

- Sim. Já está perto.

- É verdade, estou logo atrás de você. 

- Ok. -sorri e entrei no carro. Cheguei em casa, abri o portão e entrei com o carro na garagem, ele estacionou na frente da casa e entrou. Sai do carro e ele estava me esperando na porta. Apertei os botões para a porta abrir e entramos.

- Desde quando...? -ele perguntou.

- Eu não sei. Ideia dos meus pais. Você quer comer alguma coisa? -pensei direito depois de perguntar e disse antes de ele responder: Ok, claro que não. Você não come, eu esqueci. Eu também não quero então...

  Ele começou a rir. 

- Que foi? -perguntei. 

- Eu que pergunto, por que você está estranha?

- Eu tô?

  Ele me olhou balançando a cabeça. Coloquei a mão no rosto.

- Eu não sei. Tô afobada, com vergonha, não sei explicar.

- Entendi. Relaxa, eu sou seu amigo.

- Eu sei mas a gente não se fala muito.

- Eu tô aqui pra isso.

- Tá. A casa tá em silêncio. Eu acho mesmo que Math foi com Ruby. Vem, vamos subir. -eu disse e fui na frente- De novo. -fiz uma cara de "desnecessário" e apertei os botões da minha porta.

- Eu realmente gostei disso. 

- É uma droga.

  Abri a porta e entramos.

- Bom...da última vez que eu vi seu quarto não era assim. -ele disse.

- Eu sei. Reformaram enquanto eu estava na turnê. -bati a mão na testa- Até a privada é de ouro, as vezes eu tenho vontade de ir pra bem longe daqui e de tudo que meus pais inventam!

- Tá brincando.

- Não. Não estou. -sentei na cama- Senta aí. -eu disse e ele sentou.

Ok, claro que não. Você não come, eu esqueci. Eu também não quero então...

  Ele começou a rir. 

- Que foi? -perguntei. 

- Eu que pergunto, por que você está estranha?

- Eu tô?

  Ele me olhou balançando a cabeça. Coloquei a mão no rosto.

- Eu não sei. Tô afobada, com vergonha, não sei explicar.

- Entendi. Relaxa, eu sou seu amigo.

- Eu sei mas a gente não se fala muito.

- Eu tô aqui pra isso.

- Tá. A casa tá em silêncio. Eu acho mesmo que Math foi com Ruby. Vem, vamos subir. -eu disse e fui na frente- De novo. -fiz uma cara de "desnecessário" e apertei os botões da minha porta.

- Eu realmente gostei disso. 

- É uma droga.

  Abri a porta e entramos.

- Bom...da última vez que eu vi seu quarto não era assim. -ele disse.

- Eu sei. Reformaram enquanto eu estava na turnê. -bati a mão na testa- Até a privada é de ouro, as vezes eu tenho vontade de ir pra bem longe daqui e de tudo que meus pais inventam!

- Tá brincando.

- Não. Não estou. -sentei na cama- Senta aí. -eu disse e ele sentou- Então...sobre o que vamos falar.

- Como se sente? Bom...com isso sobre Cody...

- Eu odeio ele mas esse ódio é de raiva, sabe? -comecei a fazer gestos- Dá vontade de pegar ele pelos cabelos e chacoalhar, chutar a barriga dele e...ARGH! QUE ÓOOOODIO! 

- Wow, calma. Você é pequena demais pra isso. -ele riu- Não quer pagar alguém pra fazer? -ele estendeu a mão- Acho que você paga bem. -ele ele olhou pro meu quarto e eu ri.

  Bati na mão dele e apertei, ele segurou. 

- Muito obrigada mas... -ele me puxou e ficamos perto.

- O que você acha de dar o troco nele? -ele fitou meus lábios.

- Eu acho que...

- Qual o tamanho da sua raiva?

- Enorme.

- E você não vai fazer nada? -ele olhou em meus olhos- Vai perdoar ele a qualquer hora e ficar por isso mesmo?

  Isso foi forte, mexeu comigo. Não, não podia ficar assim.


- Com certeza não. -o empurrei, ele caiu deitado e eu fiquei por cima.

~POV Josh~

  Subíamos as escadas, suas pernas envolviam minha cintura e eu tirava a sua blusa. 

- Shhh, Elijah está aqui, não tá? -Alli perguntou.

- Ele já tem 14 anos, pode entender isso. Ele está em seu quarto.

- Mas o seu tá vazio.

- Com certeza. -respondi e ela me beijou de novo.

 ~POV Alli~

  Ele abriu a porta e a trancou. O barulho forte de quando ela bateu me fez pular. Josh me jogou na cama ficando por cima enquanto me beijava e acariciava minhas pernas. 

~POV Math~

  Eu sei que é muito errado me aproveitar da situação pra transar com ela, mas desde sempre eu quis isso.

- Nós não estamos mais juntos mas eu ainda gosto dele. -ela chorava enquanto estávamos em seu quarto- E ele não liga!

- Desde quando? -perguntei.

- Faz tempo, isso me irrita! Eu me sinto muito idiota. 

- Você não é.

- Eu já tentei de todas as formas esquecer mas...

- Não chora. -a abracei- Já tentou ficar com outra pessoa? 

- Não. Eu só beijei um menino mas o Josh não sai da minha cabeça e eu sei que ele fica por aí se drogando e pegando um monte.

- Eu não sei. -a soltei.

- Obrigada. Só por me ouvir já...foi bom. Eu não sabia que um (SeuSobrenome) que não fosse sua irmã poderia me ouvir por mais de cinco minutos.

- Nós somos amigos. -sorri.


- Apenas amigos. -ela disse e colocou a mão em minha nuca.  Ruby realmente era tudo aquilo que eu pensava. Gostosa e ainda por cima beija bem.

CONTINUA? 

Sunday, 22 June 2014 @ postado Sunday, June 22, 2014
2 Comments:
At 23 June 2014 at 09:30 , Anonymous Anonymous said...
Continuaaaaa jovem 

At 25 June 2014 at 18:36 , Blogger Thay Fritzen said...
ah mds que perfeito <3

continua por amor de Deus <3