Capítulo 258 - 7 AM

~SEU POV~

- Não toca nela. -disse Cody o empurrando com força. 

- Como é que é?! -Bieber perguntou com raiva.

- Não entendeu? Eu mandei você não tocar nela. -disse Cody o empurrando novamente. Justin revidou. Procurei Math e Alli e eles não estavam mais lá. 

- Por favor, até eu brigo melhor do que vocês. Parecem duas menininhas, têm quantos anos? Cinco? -perguntei.

Por incrível que pareça eles pararam e me olharam, menino se importa com pouca coisa que é incrível. 

- Relaxa, Cody. -disse Christian debochado. 

- Eu vou relaxar quando vocês três saírem da minha frente. -Cody respondeu.

- A gente vai, mas a gente volta. -disse Austin sorrindo- Talvez quando ela estiver sozinha. -ele me olhou e sorriu. Os três saíram. 

- Você não vai desgrudar de mim. -disse Cody. 

- Tudo bem. -concordei agarrando em seu braço. 

~POV JUSTIN BIEBER~

Quando eu tentei com a (SeuNome) foi porque eu estava bêbado. É claro que não sou dessas de pegar a mulher dos outros, mas Cody começou e agora quem vai se dar mal vai ser ele, o ruim é que vou ter que mexer com ela pra conseguir atingí-lo. Tudo isso só porque percebi o quanto é legal irritar o Simpson. 

- Eu pensava que a gostosa da noite era a Kendall até ela chegar. -disse Austin. 

- É a coisa mais clichê do mundo falar isso, mas é óbvio, ela é brasileira, a Kendall não. -Christian respondeu- E você tá reclamando de quê? Já provou do melhor que ela tem a oferecer. -disse e riu malicioso.

- Tá zoando. -eu disse rindo.

- Faz tempo. -Austin respondeu- E você também não pode reclamar, passou a mão em tudo que não tinha direito.

- Que noite! -Christian respondeu.

- Vocês não prestam. -eu ri- O cara ficou bravo, não quer nem que olhem pra ela.

~SEU POV~

Sentei em uma mesa com Cody, meu irmão e a irmã dele.

- Tá tudo bem, Cody? -perguntou Alli.

- Não. -ele respondeu seco sem olhá-la.

- O que foi? -perguntou Math. 

- Eles. -Cody disse erguendo o rosto a eles.

- Ah, já entendi. -respondeu Math levantando. 

- Aonde você vai? -Alli perguntou segurando seu braço.

- Dar uma lição neles. -disse Math. 

- Matthew!

- Vem comigo se você quiser. -Math disse a puxando. Quero só ver. Eles saíram. 

- Vem mais pra perto. -disse Cody juntando os tecidos de meu vestido na coxa.

- Mais perto?! Cody, deixa disso, logo logo eu tô no seu colo.

- Poderia. -ele disse sendo aquele protetor chato e um pouco malicioso.

~POV AUSTIN MAHONE~

Estava com Christian sentado em uma mesa. Justin havia sumido fazia uma meia hora. Comendo alguém? Talvez. Ele voltou um tempo depois.

- Olha o que eu achei. -ele disse com algumas cartas nas mãos e três mulheres com roupas...Bom, talvez quase sem elas atrás dele.

- Achou? Qual é, tá roubando as Jenners agora? -perguntei.

- Não. Pedi emprestado. Querem jogar? -ele arqueou uma sobrancelha. 

- Com certeza. 

~POV JUSTIN BIEBER~

Ouvi uma voz masculina atrás de mim dizer. Virei e era o melhor amigo do Cody, irmão da namorada dele. Deve ser gente do pior tipo, já mencionei que amigo do otário do Cody?

- Math! -disse uma menina loira ao seu lado.

- E aí, Alli. -eu disse.

- Lembra meu nome? -ela perguntou.

- Não tem como esquecer a família de onde você veio. -respondi.

- Então sentem aí todo mundo e vamos ver quem aposta mais alto e o melhor: quem ganha. -disse Christian batendo na mesa.

Alli ainda reclamava para o amigo do Cody que não lembro o nome agora, mas ele pareceu ignorar. Todos sentamos, inclusive aquelas três vadias que havia encontrado no caminho.

Começamos as apostas, começamos a jogar. Lancei a primeira e o irmão da (SeuNome) lançou mais alto.

- Como é seu nome mesmo? -perguntei.

- Math. -ele respondeu. 

- Ah. -respondi coçando a nuca, confesso que fiquei preocupado só de pensar em perder tanto dinheiro.

Na noite da festa em minha casa a (SeuApelido) chegou falando com toda arrogância, agora entendi porque. Eles nem trabalham e têm esse dinheiro todo?!
Só pra ter uma ideia, eu lancei vinte e cinco em cima da aposta do Christian que havia lançado vinte que havia lançado em cima do lance de Austin que fora de dez. E Math? Lançou de vez cinquenta. Não estou falando de milhões, estou falando na casa dos mil, mas se não tirarem esse (SeuSobrenome) da jogada eu vou falir até porque perder eu não aceito.

Ficamos quase 2 horas ali. Math lançou a última aposta.

- Opa, aí não... -disse Christian afastando a cadeira da mesa.

- Eu também desisto. -disse Austin olhando para o dinheiro.

- Eu continuo. -falei engolindo seco. Calma, Justin.

- Eu também, mas só se você apostar mais alto. -respondeu Math. 

- Então quer parar? Admitindo que perdeu? -perguntei arqueando um sobrancelha.

- Que eu perdi? -ele riu tirando o paletó e dando um gole diretamente da garrafa da vodka dele.

- É. -coloquei mais dinheiro sobre a mesa.

- Só isso?

Confesso que era isso que eu tinha e só mais um pouco.

- Só. -respondi.

- Então você perdeu. -disse Math.

Respirei fundo e coloquei todo dinheiro que restava.

- Melhorou. -ele disse.

Continuamos jogando e jogando. Travei ao ver que...perdi.
Olhei para Christian com a boca entre aberta e ele passou a mão no bigode que ele pouco tinha, Austin se retirou decepcionado. 

- Que cara é essa? -perguntou Math- Acho que é a cara da derrota.

- EU NÃO ACREDITO! -gritei batendo a mão na mesa e levantando. Percebi que haviam algumas pessoas em volta da mesa que pareciam estar lá faz um tempo. Math permaneceu clamo e sentado.

- Vamos baixar o tom e manter o nível. -disse Math. 

- Como é que é? -perguntei.

- Senta aí. -ele disse e eu sentei- Eu não quero isso de você, eu não preciso, pode ficar, você vai precisar mais do que eu.

- Wowww... -ouvi algumas pessoas dizerem e rirem.

Olhei em volta com vergonha, aquela sensação de humilhação. Meus olhos encontraram (SeuNome) e Cody provavelmente brigando. Talvez com certeza, é só isso que eles fazem.
Vi ele dar um tapa no braço dela.

- Bieber? -Math perguntou.

~SEU POV~

- Não, obrigada. Eu vou no banheiro. -disse me levantando. Ele ainda estava com a mão em meu vestido e me puxou.

- Nem pensar. Sozinha?

- Com quem mais eu iria?! -arregalei os olhos. 

- Comigo. -ele disse sem malícia alguma.

- Você tá ficando louco. E se você não parar com isso...

- Tira. O. Dedo. Da. Minha. Cara. -ele disse pausadamente.

- Tá. -disse e tirei- Só para com isso, tá ficando insuportável. 

- Insuportável? 

- Doentio.

- Doentio?

- Cansativo. 

- Que?!

- É isso.

Ele riu. Que é? Qual é agora? Ele é louco? Ou melhor: ele é louco. 

- Cody, para. -eu disse pegando a taça com o que ele estava tomando- Você tá bêbado? 

Cheirei seu copo, não tinha cheiro de nada, dei um gole, era água.

- Escuta, a gente precisa conversar sobre sério sobre você. 

- Como? -ele disse olhando pro nada.

- Sobre seu comportamento. -segurei seu rosto com uma mão.

- Eu sou ciumento e pronto. -ele deu um tapa em meu braço me fazendo o soltar.

- Eu não gosto e pronto.

- Cala essa boca.

- Não fala assim comigo.

- Quando tem gente em volta você fica com coragem pra me enfrentar, né? -ele se aproximou e me deu um selinho com raiva. 

Meu coração acelerou, engoli seco e contei até dez antes da raiva me dominar.

- Que foi? Por que tá quieta?

Não respondi e levantei. Fui pra qualquer lugar, sai da casa em passos largos e ele foi vindo atrás de mim. Odeio ele.

- NÃO ME DEIXA FALANDO SOZINHO!


Virei e parei. Ele parou. Levantei meus braços e mostrei os dois dedos para ele.

- Se você não quiser ficar sem os dedos, abaixa agora. -disse Cody. 

- Você tá sempre me magoando, me machucando. Já cansei.

- Cansou? Para de drama, voltamos faz uma semana.

- Faz uma semana que eu cansei. -disse pausadamente me aproximando um passo a cada palavra.

- Eu vou tentar não perder a paciência com você. Acho que quem bebeu não fui eu.

- Sempre, né! Sempre sou eu que fico bêbada, que faço as loucuras, que tô drogada, que fico com a culpa, sempre! Por que você nunca fala de você, Cody Simpson? Me faz de saco de pancada, me trata mal, FAZ TUDO! E eu sou obrigada a ficar quieta.

- É mesmo. -ele cruzou os braços. 

- Para. -meus olhos marejaram. 

- Não começa a chorar. -ele entrelaçou os dedos nos cabelos.

- Desculpa se eu sou humana.

- Eu também sou mas não fico chorando por qualquer coisa que meu namorado me fala.

- Até porque você não tem namorado! -disse já chorando- Cody, você não me deixa ir no banheiro sozinha! É ridículo! 

- Ridículo é essa ceninha que você tá fazendo por nada! E olha que não tem ninguém olhando! Eu tô te protegendo!

- Eu não preciso de você pra isso, Cody. 

- Cala a boca! -ele levantou a mão pra me bater, tentei segurá-lo, foi pior.

- Simpson. -ouvi a voz do Bieber dizer e o vi se aproximar- Eu ouvi tudo, solta ela.

Cody me soltou, ah, não, qualquer pessoa pra me defender, Justin não. 

- D-desde quando você tá aqui? -perguntei.

- Desde o " Você tá sempre me magoando, me machucando." -ele respondeu.

- Pena que você não tem nada com isso. -disse Cody.

- Eu ouvi ela falando que você faz ela de saco de pancada e vi você batendo nela.

- Não viu nada, Justin. Vai embora. -eu disse.

- Por que você tá defendendo ele? -Justin perguntou indignado.

- Não é da sua conta! Sai! -eu disse limpando as lágrimas. 

- Não vou sair. Quem mais sabe disso? -perguntou Justin.

- Ninguém sabe! -respondi.

- E ninguém vai saber. -disse Cody virando-se para ele o encarando.

- Quem disse? -perguntou Justin.


- Eu disse. -respondeu Cody.

Justin riu debochado. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pro Math. 

- Covarde, não tem vergonha na cara, não? -perguntou Justin cerrando os punhos. 

- Teria vergonha se tivesse a cara igual a sua. -Cody fez o mesmo.

- O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? -Math chegou gritando.

- O Justin tá provocando o Cody! -respondi. Se Justin for de guardar raiva, eu tô ferrada. Math afastou os dois e disse algo só lá entre eles.

Justin não prestou muita atenção porque a maioria do tempo ficou desviando o olhar frustrado para mim.

- Agora vamos voltar pra festa, sabem que pode ter a qualquer momento um paparazzi tirando foto de toda essa treta. -disse Math e todos voltamos.

Entrei no banheiro com Math pra retocar minha maquiagem, limpar as lágrimas e tudo mais.

- Por que o Justin anda se metendo na sua vida? -disse Math encostando na parede, nos olhávamos pelo espelho.

- Eu não sei, ele não tem nem idade pra isso!

- Exatamente. Ele perdeu quase um milhão de dólares pra mim, mas eu fiquei com dó e devolvi. -ele riu cruzando os braços. 

- Você é inacreditável. -ri.

- Eu sei. -ele riu e me abraçou por trás enquanto eu guardava as coisas na bolsa- Tira uma foto.

Peguei meu celular e tirei, até que formamos um belo casal de gêmeos. 
Saímos do banheiro e Cody estava só olhando com os braços cruzados encostado em uma parede, revirei os olhos.
Antes de ir até ele vi Kylie e Kendall tirando uma foto com Justin, Math me puxou, eita menino que ama tirar foto. Os três riram ao nos ver se intrometendo lá. 


Fui ficar com Cody depois, ficamos em um canto se pegando por um bom tempo.
Parei o beijo e olhei em volta. Vi Kylie e Math conversando. Tô falando! A Alli que abra o olho.

- Que foi? -perguntou Cody virando meu rosto para olhá-lo com a mão em meu queixo.

- Nada. -respondi.

- Desculpa.

- Pelo que? 

- Você sabe.

- Deixa pra lá. Já não tínhamos combinado que desculpas não adiantavam mais?

- É sério mesmo.

- Cody, deixa. A gente vai acabar brigando de novo.

- Eu preciso te contar uma coisa, mas não pode ser aqui. Eu preciso te dar um motivo, eu sei que é horrível um homem bater numa mulher.

- Cody, para.

- Vou con...

- Eu não quero ouvir!

- (SeuNome), eu tô doente!

Passaram-se mil doenças pela minha cabeça, fiquei preocupada até por mim mesma mas ele disse que é algo que tem a ver com os ataques que ele tem quando me bate. 

- Que? -perguntei.

- Vamos sair daqui, eu não aguento mais guardar isso só pra mim. -ele disse e fomos caminhando até seu carro. Entramos.

- Conta.

- Eu nunca te falei mas sempre que você me chama de psicopata é um pouco verdade.

- Por que?

- Eu... -ele fez uma pausa e respirou fundo- Eu tenho um distúrbio mental, (SeuApelido).

E a culpa agora? A culpa que tô sentindo é enorme! Como eu pude fazer isso com ele? Foi...

- Que tipo de distúrbio? -perguntei e nisso minha voz falhou umas cinco vezes.

 - Síndrome de Borderline. 

- O que é isso? -perguntei com o coração palpitando. 

- Eu tenho ataques repentinos de fúria e agressividade, alteração de humor, ilusões, alucinações. É como se eu estivesse drogado sem precisar usar droga, ninguém disse isso, mas eu sinto como se fosse.

- Desculpa. -pulei nele o abraçando- Desculpa, desculpa, desculpa por ter te xingado, desculpa por tudo.

- Eu que tenho que pedir, eu sei que não bato fraco.

- Não se preocupa com isso.


Eu quis chorar, mas acho que só deixaria ele mais fraco porque eu sei que ele também queria chorar se é que já não estava. Ele me abraçava forte e se eu tentava soltar ele não deixava, talvez não queria que eu o visse chorando.

- Lembra que lá na festa a gente tava brigando, conversando e do nada eu comecei a rir? Isso é horrível. -ele disse com voz de choro.

- Eu sei. Mas não existe...tratamento? Sem querer ofender.

- Eu comecei semana passada.

- Por que você não me contou nada?

- Porque eu fiquei com medo. -ele enterrou o rosto em meu ombro- Eu não quero ficar louco.

- Você não é louco, não fala isso!

- E se um dia eu te bater tanto que...

- Shhh. Isso não vai acontecer.

- Mas eu não posso controlar.

- Cody, calma. Você disse que já tá fazendo o tratamento.

- Isso é uma coisa, mas eu não sei até quando os meus pais vão poder pagar. -ele desfez o abraço. 

- Não se preocupe com isso.

- Não se mete nisso, (SeuNome).

- Eu só quero te ajudar.

- Você sabe que quando envolve dinheiro eu não gosto.

- Cody, eu não digo isso por arrogância, mas não faz a mínima diferença pra mim, ainda mais se for pra te ajudar!

- E se os seus pais souberem?!

- Eles não vão saber. 

- Obrigado.

- Não precisa agradecer. -passei a mão em seu cabelo. Ele segurou minha mão e beijou- Eu te amo.

- Eu também te amo. Quer voltar pra festa?

- Não, só quero ficar com você. -disse me aproximando com a mão em sua nuca e pousei o rosto em seu ombro.


Ele levou as mãos até a minha cintura e mexeu a cabeça, entendi que ele queria beijo. 
Começamos com vários selinhos que depois evoluíram para um beijo calmo e demorado.
Enquanto desabotoava os botões de sua camisa, ele abria com pressa o zíper do meu vestido.

- Aqui? -perguntei me referindo se faríamos mesmo sexo dentro do carro.

- Em todo lugar. -ele disse entre beijos e deixou a minha roupa no banco do passageiro. Só lhe restavam as calças que fiz questão de tirar.

Fomos para os bancos de trás e ele começou a distribuir chupões e beijos rápidos pelo meu pescoço. 

- Vai ficar com enrolação? -perguntei. 

- Tá preocupada com alguém ver a gente? -ele disse e me beijou- Relaxa, a não ser que quebrem o vidro.

- Se alguém ver eu fico um ano...

- Um ano? -ele aproximou os lábios do meu ouvido- Depois de hoje eu prometo que você vai querer fazer todo dia. -disse dando beijos e lambidas pelo local. Não consegui falar nada por um momento, era bom.

- Até parece que você é tudo isso, Simpson. 


- COMO É QUE É? -ele apertou minha cintura com força. Sentei em cima de seu membro e se estivéssemos completamente nus, eu já estaria pagando pelo que disse.

Apenas ri e ele ficou bravo.
Cody me deu mordidas nos lábios e pescoço, numa dessas doeu.

- AI!

- Já disse que você me paga! -ele disse apertando a minha bunda. 

- Quando você virar homem, quem sabe.

- Pega aqui pra você ver. -ele disse apontando pro próprio saco.

Apertei.

- Não senti nada. -sussurrei em seu ouvido.

Ele tirou a própria cueca e depois minha roupa íntima. Me deitou no banco deitando em cima de mim.

~POV ALLI SIMPSON~

Voltamos da festa uma hora da manhã. Falei pra minha mãe que ia dormir na casa da (SeuApelido). Entrei de fininho no quarto do Math e ele já começou a tirar o meu vestido. Eu estava morrendo de sono e então ele respeitou, virei pro lado e dormi. Acordei alguns minutos depois e ele estava do meu lado fumando, dessa vez não era maconha.

- O que é isso? -perguntei. Ele estava sem camisa e eu estava deitada sobre seu braço. 

- Crack. 

- Math! -quase gritei.

- Shhh! -ele disse e deixou a droga de lado tentando tampar minha boca.

- Tá, tá, não grito mais.

- Tudo bem.

Fiquei preocupada, ele ficou fumando por um bom tempo, até tentei tirar foto com ele pra ver se esquecia mas nada.

Fomos dormir lá pras 5. Às 3 ele parou e ficou falando muita coisa sem sentido, sério, fiquei com medo, isso daí ele não fuma nunca mais, não. 

~SEU POV~

(...)

No outro dia acordei com o sol batendo na minha cara. Olhei em volta e...

- CODY! 

Ele soltou um palavrão. 

- Não grita! Que foi?!

- Hoje é quarta! 

- E DAÍ?! -ele perguntou colocando a mão no rosto.

- Que tem aula! -me inclinei e alcancei meu celular no banco do motorista, senti uma horrível dor nas costas- SÃO 07:15!


Agora ouvi uma frase com muitos palavrões. Ele se vestiu e voltou voando dirigindo. Entrei em casa e passei correndo pela sala falando que depois daria satisfações aos meus pais. Tomei um banho e enquanto me vestia liguei para o motorista e pedi para que ele tirasse o meu carro. Desci correndo e fui à uns mil por hora pra escola. Cody e eu chegamos na mesma hora, rapidamente entramos na sala de aula, todos já estavam sentados e depois de pisar dentro da sala, a professora chegou, ufa!

- EAEEEEE, CODY! Só transando dentro do carro! -disse Math estendendo a mão quando ele passou entre as duas fileiras. Cody bateu e todos os outros meninos fizeram a mesma coisa. Sentei atrás do meu irmão. 

- Math! Como é que você sabe? -perguntei.

- Eu vi. -ele disse.

- Não precisava ter falado tão alto! Que vergonha, não acredito que você viu!

- Eu sou seu irmão, relaxa. -ele disse.

A aula começou e Cody, Joel, Cambo, Math, Alli e Ruby abaixaram a cabeça. Adivinha de quem era a aula? Da Mrs Clilford.
Comecei a segurar a risada quando a vi se aproximar, ela com certeza iria brigar com eles.

- Levanta! -ela bateu na mesa do Cody e ele levantou assustado- Tá cansado por que?! -ela perguntou irônica. 

- Porque eu...calma, eu tava dormindo, você me acordou. Eu tava numa festa.

- Seu amigo disse que você tava fazendo outra coisa. 

- Isso foi depois da festa.

- Com quem?

- Com a minha namorada, ué. -ele respondeu, que vergonha. O pior é que ela quer mesmo saber o que ele estava fazendo.

- E quem é a sua namorada?

- Não sou eu! -disse por reflexo. Tirei a aliança do dedo e joguei pra menina que estava ao meu lado. A professora me olhou, segurei a risada mais ainda ao ver que era Math quem iria acordar agora. 

Ela puxou os cabelos dele e ele levantou a cabeça, nem estava doendo mas meu irmão que é de fazer drama...

- Ai, ai, ai, ai! 

- E você ficou fazendo o que?

- Eu fui na mesma festa mas voltei cedo, CEDO! -Math respondeu.

- Agora conta sobre depois da festa! -disse Joel.

- Eu fumei crack. 

Ela pareceum puxar mais ainda.

- Mas foi bem pouquinho, bem pouquinho!

- QUE? -A Mrs Clilford perguntou.

- Não! Eu tava brincando! Era maconha, maconha! -Math disse.

- Menos mal. -ela disse e o soltou- E você? -ela parou na mesa da Alli, ela levantou a cabeça mas pelo menos não teve os cabelos puxados. 

- Eu tava com ele. -disse Alli apontando pro Math- Mas...eu...só...tô com sono porque ele não me deixou dormir, não fumei nada. 

Mentirosa, duvido.

- QUE? -a professora perguntou- E por que não te deixou dormir?

- Porque... -começou Alli, tem que ser rápida pra inventar alguma coisa- porque...porque ele ficou cantando! É, cantando. -ela sorriu sem os dentes.

- Ham. -disse a professora e virou-se caminhando para a lousa.

- Valeu, amiga. -eu disse pra menina ao meu lado a qual havia devolvido a aliança. 

- Que mulher chata! Eu tô com uma ressaca insuportável! -disse Alli passando a mão no rosto.

- Dois. -disse Cambo. 

- Três, gata. -disse Math.

- Quatro. -disse Joel.

A aula prosseguiu normalmente e eu estava com muita vontade de rir, mas ia me ferrar legal se o fizesse. Quando ela saiu os meninos e Alli começaram a xingá-la sem intervalo pra respirar.

~POV MATH (SEUSOBRENOME)~

Hoje todo mundo ficou preocupado com o trabalho de química pra amanhã, então ninguém veio aqui pra casa hoje. Cody com certeza já fez e a minha irmã copiou dele com certeza também, eles estão lá no quarto dela. Ruby e eu somos os únicos que não estamos nem aí então ficamos aqui na sala sem fazer nada.
Opa, lembrei que ela tinha uma aposta pra pagar...

- Eu vou pro meu quarto. -eu disse. 

- E eu vou ficar aqui sozinha?!

- Vai ou vai pra casa. 

- Math, você sabe que eu não posso ficar sozinha. -ela disse séria. Que dó, é verdade.

- Tô brincando. -ri e estendi a mão para ela, a puxei e subimos. Só não tranquei a porta pra ela não estranhar. 

Ela se jogou na minha cama.

- Que que isso? -perguntei. 

- Tem puf, cadeira, poltrona, banco da sua bateria e até aquele sofá ali pra você sentar. Seu quarto é do tamanho da minha casa inteira, não reclama.

- Desculpa. -disse baixo com vontade de rir. Sentei na cadeira giratória e fiquei girando mexendo no celular. Só tenho que controlar meus pensamentos pra ela não descobrir minhas intenções. 

- Desculpado.

Ficamos quietos por um tempo, eu já não aguentava mais vê-la deitada de barriga pra baixo com aquela bunda me olhando.

- Você não tem que pagar uma aposta pras meninas? -perguntei.

- É. -ela respondeu sem desviar os olhos do celular- Tenho que ficar com alguém antes da semana terminar. 

- Ah.

Fixamos mais alguns segundos em silêncio. 

- Math! -ela olhou pra mim- Eu já li os seus pensamentos, quem sabe se você não estivesse com a Alli! 

- Mas ela nunca vai saber.

~POV RUBY GREEN~

Ele disse e levantou, você é uma anta mesmo, Ruby! Veio pro quarto do menino mais galinha da escola, da cidade, do estado, do país, do planeta!
Eu nem tinha pensado nisso, eu e Math não nos falamos tanto assim mas só fiquei aqui com ele porque é melhor do que eu ficar em casa ou por aí usando droga. 

- Vai sim. -respondi.

- Não vai. -ele disse tirando um anel do dedo anelar direito.


- Você e a Alli já estão de aliança?

- Eu e quem? -ele sorriu colocando a aliança na estante ao lado da cama. Fiquei sentada sobre a mesma. Eu iria tentar resistir ao máximo que pudesse, se bem que é muito difícil resistir a esse menino. Ele estava sem camisa desde muito tempo porque aqui na Califórnia faz quase mais calor que em Queensland, então os garotos sempre ficam sem camisa- É sério. -ele sentou na minha frente- Ela nunca vai saber. -sussurrou com os lábios tocando em meu ouvido. Ah, não, parou a palhaçada. 

- Tudo bem, mesmo se ela não ficar sabendo, eu vou ficar com culp...

Math me beijou.

- A culpa vai ser toda minha, eu prometo. -ele disse entre o beijo.

- Mas...

- Cala a boca! 

Math me agarrou e acabei sentando em seu colo. O bom é que ele beija bem, é gato, gostoso e tem pegada. O ruim é que ele é galinha e namorado da minha melhor amiga. Poderia ficar só nisso mas esse menino só pensa em sexo.
Ele tirou com pressa o meu shorts, minha blusa e minha roupa íntima. 
Que vergonha, sei que deveria ter feito o mesmo com sua bermuda e cueca mas comecei a tremer, não dava, já estava tremendo e sentindo uma culpa enorme.


~SEU POV~

Deitei com Cody lá pelas 15 horas. Eu vou cuidar dele até o fim depois que descobri sobre o "problema" dele. Fiquei me perguntando se esse é o "famoso" "segredo do Cody". Talvez seja, talvez não...

- AMOR! -ele disse.

- AI, QUE SUSTO! -coloquei a mão no peito- QUE FOI?

- Nada. Eu tô te chamando faz meia hora.

- Desculpa, eu tava pensando no... -fiz uma pausa e peguei meu celular que começou a tocar- Joel. 

- COMO?

- NÃO! É que ele tá me ligando.

- Você não vai atender.

- Mas o celular é meu.

- Grande bosta. 

Atendi.

- Fala. -eu disse. 

- Eu preciso falar com você urgente.

- Agora não dá mesmo, é... -olhei para o Cody- sério. 

- Tem que dar.

- Não, depois você fala.

- (SEUNOME), É SÉRIO! 

- Não. Grita. Comigo. Depois eu falo com você. -desliguei.

Deixei o celular entre Cody e então fechei os olhos. Não vou conseguir dormir, descansei os olhos por um tempinho só. 

- Cody. -abri os olhos, ele estava mexendo no celular- Eu tô com fome, vamos descer?

- Não. 

- Não tá com fome? Que coisa rara.

- Pois é.

- Então desce comigo?

- ...

- Cody, eu te fiz uma pergunta.

- Por que você não pergunta pro Joel?

- Olha pra mim. -abaixei seu celular- Não acredito que você tá bravo por causa disso.

- O que era tão importante pra você ficar tão desesperada? Por que não conversou com ele na minha frente? 

- Eu não sei.

- Não meeeente...

- Não tô mentindo! 

- Eu vou acreditar só dessa vez.

(...)

Cody havia ido embora, Alli me ligou perguntando sobre o trabalho, eu não fazia a mínima ideia do que ela queria dizer então falei para que ela viesse aqui. Ela disse que o irmão nunca deixava ela copiar os trabalhos.

- Me empresta. -ela disse sentando na minha cama.

Ela copiou o que não havia feito.

- Cadê o Math? -ela perguntou ao terminar.

- De nada, Alli. -revirei os olhos- Só liga pro Math agora, ele deve estar lá no quarto.

Espera, espera, eu tenho certeza que meu irmão não está sozinho no quarto, n-não era a Alli? 

- Obrigada. -ela disse e saiu. É bom mesmo que ela veja ele com outra pra aprender a me ouvir, fui eu que convivi com ele quase 17 anos, sou eu quem conheço a peça. 

~POV RUBY GREEN~

- Math? Tá aí, amor? -ouvi Alli perguntar e bater na porta.

Olhei para Math.

- Shhh! -ele disse.

- E agora?! -sussurrei vestindo o sutiã e a blusa.

- Se esconde. -ele parecia calmo. 

- Aonde?! -levantei colocando a calcinha e o shorts. 

- Em baixo da cama não porque Alli e eu vamos precisar dela. -ele disse pensando.

- Vai logo! -falei.

- Math? -Alli perguntou novamente.

- Pera aí. Eu tô passando mal, até eu chegar na porta vai demorar. -ele respondeu.

- Aonde?! -perguntei novamente. 

- No closet! E fica numa boa que não fede, as roupas que eu compro uso no máximo três vezes.

Corri pra lá e ele levantou para abrir a porta.

- Oi. -os dois disseram ao mesmo tempo e ouvi um estalo de beijo. 

- Tá tudo bem?

~POV MATH (SEUSOBRENOME)~

Alli perguntou. Olhei em volta pra ver se não havia nada da Ruby ali. Depois as meninas reclamam dos garotos, Ruby transou com o namorado da melhor amiga, que absurdo.
Ri dos meus pensamentos. Havia apenas o celular dela, que droga!

- Tá procurando o quê? -Alli perguntou.

- Nada. -respondi.

- Sei. -ela me deu um tapa no peito- Quer fazer o que hoje? -Alli perguntou se aproximando de mim, ficou na ponta do pé e me beijou.

- Sexo, que tal?

- Não! Você fica nesse quarto o dia inteiro!

- Então a gente vai pro quarto de hóspedes. 

- Você é burro.

- O que?! -perguntei. Eu sei mas não precisa jogar na cara, o que eu falei de mais.

- Desculpa, não aguentei.

- Ah tá, agora entendi.

Ela revirou os olhos. Ruby é uma topeira, deve ter tomado um rola no meu closet, ouvi um barulho.

- Que foi isso? -ela perguntou.

- Nada.

- Veio do seu...

- Eu sei. É...uma coisa que comprei pra você. 

- Sério? E faz barulho assim?

- Espero que você goste de répteis. 

- Que?!

- É uma iguana.

- VOCÊ COMPROU UMA IGUANA? DESCULPA, MAS EU TENHO QUE IR, EU TE AMO MAS VOCÊ É DOIDO E EU RECUSO. -ela disse me dando um selinho e foi se afastando até a porta- E eu fico muito feliz por você saber que iguana é um réptil, tô...até surpresa. 

Alli saiu, nem sabia que iguana é um réptil. Tanto faz, Ruby saiu.

- Iguana é a sua mãe! -ela disse com o dedo na minha cara.

- Desculpa, eu não tinha o que inventar. 

- Nem reparei. -ela cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha.

- Por que é que você foi cair ou sei lá, então? 

- Caiu um relógio seu, acha que sou idiota pra cair dentro de um closet?

- Não falei nada. -levantei os braços em forma de rendimento.

- Mas pensou.

- Não pensei. 

- Sei que pensou.

- Como você sab...esquece. -abaixei os braços. 

- Eu vou embora, até a próxima. -ela disse pegando o celular.

- Caralho. 

- O que? -ela virou.

- Precisa empinar a bunda desse jeito?

- Babaca. -ela disse parando na minha frente e depois foi saindo, sorri.

Ruby tropeçou no caminho até a porta.

- "Eu não sou idiota o suficiente pra tropeçar em uma superfície plana". -imitei a voz dela. Ela virou.

- Como se você soubesse o que é superfície plana.

- Reto?

Ela revirou os olhos e saiu batendo a porta. Me joguei na cama cruzando os braços atrás do pescoço, tô feliz, pelo menos sei que iguana é um réptil, plano é a mesma coisa que reto e consegui enganar a Alli mais uma vez.

(...)

No outro dia acordei sentindo uma culpa de outro mundo. Eu preciso contar pra alguém, eu preciso contar com alguém. Bom, vamos ver, a minha irmã contaria com certeza, Cody me espancaria, Jake então nem se fala! Se eu contar pra Josh aproveito e compro um caixão e o Joel é muito "certinho" pra eu contar uma coisa dessas pra ele. Fui pra escola e aproveitei que cheguei cedo e só estava Cambo.

- Cara, eu preciso te contar um negócio. -eu disse quando parei de correr.

- Respira. Fala aí. 

- Eu transei com a Ruby ontem.

- De novo? Legal. -ele disse virando e voltou a mexer no próprio armário. 

- Não, você não tá entendendo. Você tem que perguntar: DE NOVO?! -gritei a última parte e algumas pessoas olharam pra mim.

- Por que? Não sou uma bixinha escandalosa pra ficar gritando.

Olhei pra cara dele.

- Tá insinuando o que? -perguntei.

- Nada. -ele levantou os braços em forma de rendimento.

- Acho é bom.


- Tá, onde você quer chegar?

- Eu tô me sentindo culpado. Eu nunca me sinto culpado.

- Você é tão mimado que me dá nojo. Vira homem, a Ruby é a maior gostosa.

- Esqueceu que eu tô com a Alli?! -dei um soco no braço dele.

- Ah...se ferrou! -ele riu.

- Quase. Era isso, só precisava contar pra alguém, me sinto aliviado.

- Você é muito gay. -ele disse. 

- É mesmo. -ouvi uma voz vinda de trás de mim. Olhei e era Ruby. 

- Ah, sou? -perguntei.

- Sim. -ela respondeu e virou para pegar a bolsa no armário. 

- Disfarça! -Cambo me deu uma cotovelada no braço me fazendo parar de olhar pra bunda dela- O Josh.

Vi Josh de aproximar.

- Valeu pelo aviso. -disse baixo. Ele estendeu a mão fechada e eu bati.

Josh nos cumprimentou.

- Eu não quero ficar no meio de idiotas. Sua irmã já tá chegando? -ela me perguntou. 


- Você tá merecendo um tapa. -eu disse brincando. Vou provocar até ela vir me bater.

Cody e Alli chegaram um tempo depois.

- Por que você não tá com a aliança? -perguntou Alli para mim.

- Porque eu tirei e esqueci de colocar. -respondi a verdade.

- Não, não, não. Eu quero saber porque você tirou. 

- Eita, eu tô indo, pessoal, falou. -disse Ruby e saiu. O resto foi também, menos Cody.

- Deixa eu só perguntar rapidinho, cadê a (SeuApelido)? -ele perguntou para mim.

- Não sei, serve aquela? -apontei lá pro começo do corredor, perto da entrada, ela estava conversando com Joel.

Vi a raiva transbordar no rosto de Cody, ele saiu em fúria e eu preferi deixar quieto, agora de quem eu vou ouvir é da Alli.

~SEU POV~


Cheguei na escola, estacionei e fui andando até a entrada em passos largos olhando para o celular. Senti alguém puxar meu braço e me encostar na parede.

- Eu não tô brincando com você. -ele disse bem perto.

- O que? -perguntei e ele se afastou.

- Eu precisava ter falado antes e não sou só eu que não estou de brincadeira.

- O que?! Do que você tá falando? 

- (SeuNome), eles querem te matar. -ele sussurrou.

- O QUE?! Quem?!

- Todo mundo de você sabe onde.

- POR QUE? O QUE EU FIZ?!

- Não faz escândalo! -ele colocou a mão na minha boca- Você não fez nada, eu acho. -ele fez uma pausa e abaixou a mão- Mas eles acham que você oferece algum tipo de risco, que vai contar tudo, que vai fazer eu fazer as mesmas coisas que o Mike fez por sua causa.

- Mas o nosso relacionamento é bem diferente de como eu era com o Mike.

- E eu não sei? Mas ele confiava de olhos fechados em você igual eu faço. 

Não respondi. Não sabia que ele confiava tanto assim em mim. 

- E pra mim que sou... -ele olhou em volta- você sabe, não devo confiar em ninguém, nem nas pessoas que trabalham comigo.

- Então eu não vou mais lá e a gente vai ter que se afastar um pouco. -disse olhando pra baixo.


- Mas eu não quero isso. -ele levantou meu rosto colocando o dedo indicador e o do meio em meu queixo. 

- Eu também acho. -disse Cody. Espera, de onde ele surgiu?- E Joel, eu não quero te ver mais perto da minha mina.

- E se eu não fazer isso você vai fazer o que? 

- Vocês arrumam briga às sete horas da manhã, como é que pode?! -coloquei a mão na testa.

- Ele que é folgado. -disse que Cody.

- E você é paranóico! -disse Joel.

Fiquei meio assim quando ele disse isso ao Cody, agora eu sabia o verdadeiro motivo de eu não chamá-lo mais assim.

- Eu? Chego aqui e você tá com toda essa ceninha com ela e não quer que eu faça nada?

- É, porque não tem ceninha nenhuma. E você não acha que se eu falo e ela continua ouvindo é porque a culpa é dela também? -disse Joel quase beijando Cody e saiu.

- Devo ouvir o que ele disse ou você acha que não? -Cody me prendeu na parede. 

- N-não. -disse com medo do olhar dele.

- Acho bom. -ele me deu um selinho e se afastou.

Fomos para a aula e eu fiquei boiando o tempo inteiro até ouvir meu sobrenome, ignorei porque vindo da voz da diretora só pode ser com Math. 

- Você também, (SeuNome). -ela disse e parei de desenhar. Meus bonecos de palito são um charme. Levantei e vi que Math já estava em pé, caminhei até a porta e fomos até a sala dela.

- Segunda casa. -Math suspirou sentando na poltrona na frente da mesa dela.

- É bem sério o que vou dizer pra vocês. -ela disse. Ficamos quietos esperando- Vocês vão repetir.

- QUE? -perguntei- POR QUE?! COMO ASSIM?!

CONTINUA? BEIJOSSS. 
Wednesday 3 December 2014 @ postado Wednesday, December 03, 2014
4 Comments:
At 3 December 2014 at 17:42 , Anonymous Anonymous said...
Ruby topeira kkkkkk chorei, continua logo 

At 4 December 2014 at 11:29 , Anonymous Anonymous said...
Não acho que deve sentir culpa, já quase morreu de tanto apanhar, continuaaaaaaa 

At 5 December 2014 at 00:27 , Blogger Unknown said...
"Iguana é sua mãe!" Puts, hahahahaa, Ruby safadenha e Math não sabe o que quer. Conrinuaaaa 

At 5 December 2014 at 11:33 , Blogger Thay Fritzen said...
pqp nem me fale em repetir pq Jesus, eu to com medo muito do meu boletim skskk

continua <3