Capítulo 209 - LSD, O QUE É ISSO?
No capítulo anterior:  (SeuNome) e Cody continuam com os ataques sem fim. Flechas lançadas por ambos um no outro de um jeito que tá conseguindo atingir bem no meio do peito, dentro do psicológico; quase transa com a personagem principal e Lucas; treta feia entre ele e Cody; o inglês agia como se fosse seus últimos momentos de vida com (SeuApelido). E foi? Eles começaram a namorar; Cody quase contou que havia batido na ex namorada por mais de um ano, ou quase isso. O que ela fez? Impediu na frente de todo mundo. Por amor? Dó? Isso ainda está sendo analisado. Lucas? Ficou tão bravo que foi a única vez que consrguira ser grosso com a namorada; O bandido voltou, Mike retornou pra "tocar o terror", não foi coragem, fez o que fez com o irmão por vingança, não aceita perder. (SeuNome)? Desolada. Usou LSD e claro, isso não podia deixar de acabar mal.

 Joel estava certo. O corpo dela é fraco demais para aguentar. Os amigos do lado de fora e (SeuNome) do lado de dentro. Desmaiada, inconsciente, os batimentos cardíacos caíram para quase 40 e ninguém sabia. Não havia como entrar.



  {...} - MÃE! -Math gritou e desceu correndo. Os filhos já haviam acabado de comer e os pais ainda conversavam na mesa.

- O que foi? -ela perguntou.

- A (SeuApelido) desmaiou.

- O QUE?! -O pai desesperou-se mais que o filho. Os dois levantaram e foram lá pra cima.

- A chave não tá na porta. Espera, tenho uma cópia. -a mãe disse e foi no quarto pegar.

  Math pediu pros amigos irem embora pra não tumultuar. A porta foi aberta e a mãe caiu em prantos.

- O que aconteceu? -a mãe perguntou mas Math jamais entregaria a irmã sabendo que poderia se ferrar também.

- Chama uma ambulância. Eu não sei! -gritou. O pai chamou. Ninguém conseguia fazer nada.

  Já no hospital imediatamente espetaram a veia da menina e fizeram exame de sangue. Desacordada ela não poderia urinar.

- O que foi? Por que ela desmaiou? -a mãe perguntou quando o médico veio à salinha.

- Drogas. Encontramos êxtase, barbitúrico e LSD. E ao que parece os batimentos caíram também pelo fato de ela estar um longo período sem comer. O organismo dela é fraco.

- LSD? O que é isso? -Math perguntou.

- O LSD é um alucinógeno e produz distorções no funcionamento do cérebro. O usuário pode sentir euforia e excitação ou pânico e ilusões assustadoras.
A droga dá uma sensação de que tudo ao redor do usuário está sendo distorcido. As formas, cheiros, cores e situações, para a pessoa que está sob o efeito da droga, se alteram, criando ilusões e delírios, como paredes que escorrem, cores que podem ser ouvidas e mania de grandeza ou perseguição. Além disso, ela perde o juízo da realidade. Então o usuário de LSD pode se julgar capaz de fazer coisas impossíveis como andar sobre as águas, produzir fogo ou voar. -na hora Math percebeu que nunca sentiu o coração acelerar tanto e olhou pras mãos-  O LSD também causa os famosos "flashbacks".
No corpo, os efeitos do LSD são relativamente leves, aceleração de batimentos cardíacos, pupilas dilatadas e aumento do suor. Casos mais graves como convulsões podem ocorrer apesar de serem muito raros. Raros. A sua filha acordou por um breve momento e teve uma rápida convulsão. O maior perigo do consumo são as consequências psíquicas. Desde quando ela usa?

- Ela nunca usou! -Math gritou e a mãe agora chorou e reparou que nunca em momento algum da vida derramou lágrimas desse jeito. O pai não queria nem ouvir. Ficou sentado no sofá.

- E agora? -a mãe perguntou.

- Vamos esperar ela acordar. Continuar com o soro pra limpar e depois injetar vitaminas na veia. Acho que ela não se importa. Em apenas um braço havia 5 furos mal feitos.

- Não podem fazer mais nada?

- Ela pode ter convulsões de novo e não vai ter como controlar.

- Por que?!

- Não quer que demos sedativos pra ela, não é?

  O médico ao dizer isso jogou na cara da mãe que a filha era uma drogada e ela se sentiu pequena. Ficou sem reação ao ver o médico virar e ir embora.

~POV Math~

  Meus pais estavam sentados no enorme sofá daquele hospital. Estava em pé com o coração à mil.

- Posso? -perguntei.

- O que? -perguntaram.

  Apontei o dedo pra eles.

- É tudo culpa de vocês. -disse calmo e baixo.

  Sai andando e dei um soco na parede e a mulher da recepção me olhou apavorada. Fui no banheiro e liguei pra Alli.

- E aí? -ela perguntou.

  Acreditei que estava no viva voz.

- Ela tá aqui tendo convulsões e meus pais fingindo que se importam.
- O que o médico disse? -Cody perguntou.

- Algo que... -eu olhava no espelho. Parei de falar. Por um momento passou na minha cabeça "quem eu sou?"

- MATH! -ouvi um grito de Ruby escandalosa e "acordei".

- Desculpa. Ele disse sobre a droga que ela usou. Eu fiquei com medo.

- Por que? -a voz de Alli parecia distante, fraca, apavorada.

- Ele disse que...

- Não para de falar! -Cody berrou.

- Que causa tanta alucinação que...eu não sei, ele olhou pra mim e disse "o usuário pode ter ilusões do tipo pensar que pode produzir fogo".

- O que? -Sophie perguntou- Então tomara que os fantasmas que eu vejo sejam só as drogas.

- Não tem graça. -disse sério. Julguei-me nunca ter dito neste tom antes- Desde a primeira vez que estávamos no iate você viu. A gente nem usava ainda.

- Droga! -disse Cody.

- Eu não sei. Mas acho que o que pode ser real são as visões que Joel tem e as coisas que Sophie vê. Só isso.

- Eu pensei a mesma coisa agora. Mas como Ruby sabe o que a gente tá pensando? -disse Cody.

- Talvez ela seja sensível a perceber expressões e assim deduz os pensamentos. Qual a chance de alguém fazer sair chamas das mãos? Como alguém é vampiro sem sair atacando todo mundo, como é que alguém levita as coisas ou... -nessa hora um homem entrou no banheiro e me olhou estranho- Pera, entrou um homem aqui no banheiro.

- Concordo. Vocês esqueceram de um detalhe importante. -disse Joel- O Lucas. Eu consideraria ele como o melhor de nós todos. Nós mesmos já vimos ele virar outra pessoa. Acha mesmo que isso é alucinação?

  Dei risada.

- Claro.

- Acho que é verdade. Você disse sobre expressão, então como é que consigo ler pensamentos quando a pessoa nem tá no mesmo lugar que eu? -Ruby perguntou.

- Caralho. -eu disse- É real. - desliguei muito sem querer.

  Peguei uma folha de papel que tinha no banheiro e tentei queimar. Deu certo. Faz 3 dias que não uso nada. É verdadeiro.

  Voltei pra sala e meus pais me olhavam mas a última coisa que meus olhos queriam encontrar ali era a imagem daqueles dois.
  Eu nem queria imaginar a situação da minha irmã.

- Eu preciso voltar. -disse minha mãe- Brandon e Heather estão sozinhos. -ela pegou a bolsa e saiu.

- Math. -meu pai chamou. Ignorei ainda olhando pro enorme vaso que enfeitava um canto da sala- Matthew, eu tô falando com você.

  Como eu odeio que me chamem assim. Virei a cabeça e levantei as sobrancelhas pra ele.

- Você sabia que sua irmã tava fazendo isso?

- Por que eu? Nasci gêmeo dela mas não sou obrigado a saber. A filha é sua, não minha.

  Ele não disse mais nada. Liguei pro Lucas pra saber se ele sabia de algo. Liguei ali mesmo. Mike atendeu.

- Alô? O que você tá fazendo com o celular dele? Tinha sumido. -eu disse.

- Como sabe que sou eu?

- Alguém me atende o celular tossindo. Quem pode ser, fumante?

- Abaixa a bola. Que cê quer?

- Por acaso liguei pro seu celular? Não é óbvio com quem quero falar?

- Ah, ele não tá.

- Aham. Vai logo.

- Digo sobre ele não estar mais nesse mundo.

  Desencostei as costas do sofá e apoiei um cotovelo na coxa.

- O que?

- Ele tava andando com a sua irmã.

- E daí?

- Tá que eu ia deixar meu irmão mais novo, ainda por cima pegar a mina que já namorei.

- E?

- ...

- Tô pensando numa coisa mas você não...

- Sim.

- Como?

  Nunca fiquei...não sabia como reagir quando ele disse "with a gun".

- Ele era seu irmão... -falei baixinho.

- Era. Sinto muito. Ele ia machucar sua irmã, eu só protegi ela.

- Acabou protegendo errado.

- O que?

- Ela passou mal. Overdose, não sei. Estamos esperando pra ver se ela fica bem.

- O QUE? Que hospital?!

- Desencana. Meu pai tá aqui.

- MERDA! POR QUE ELA FEZ ISSO?

- VOCÊ MATOU O NAMORADO DELA! -gritei.

- Espero que ninguém tenha escutado isso.

- Cala a boca. -desliguei.

  O tempo passou, ela recebeu alta depois de dois dias. Chegamos em casa e meus pais estavam decididos.

- Você vai pra uma clínica. -minha mãe disse.

- Só no seu mundo. -minha irmã disse.

- (SeuApelido), é o melhor. -disse nosso pai.

- Me vigiem 25 horas por dia! -ela começou a chorar- Mas não me manda pra lá. Por favor. Eu dou tudo que eu tenho. Falo onde estão todas as drogas, por favor. -ela juntou as mãos.

~Seu POV~

- Por favor. -pedi.

- Não podemos confiar.

- Vocês só não podem porque não vivem comigo. NUNCA ESTÃO EM CASA! FIQUEM. Vejam. Fiquem, por favor. -fiz uma carinha tão fofa, tão fofa- Me ajudem. Eu preciso ir pra gravadora, pros sets, eu tenho saudades de quando estava entrando pra gravar e ali em cima estava escrito "Silêncio. Gravando."

  Meus pais se olharam.

- A última chance. -eles disseram. Mesmo com nojo os abracei mas na hora foi bom. Não tô mentindo, esse abraço tivemos faz 2 anos quando me formei no nono ano.

  Subi pro meu quarto. Abri meu diário -velho- e a carta de Lucas estava lá. Não quis pegar. Entrei no banheiro e em baixo da prateleira do armário que estava quebrado. Um saquinho de cocaína. Coloquei na parte de trás da mão e se fosse cheirar sem nada ia perder metade dela. Procurei algo no meu bolso. Nada. Abri a gaveta do móvel do banheiro e peguei uma nota de dinheiro, super clichê. Enrolei e foi tudo pra dentro. Rapidamente tirei a roupa e entrei em baixo do chuveiro. Lavei o cabelo. Sai e me chamaram pra jantar.
 Eu estava com a com uma camiseta larguinha e o shorts de pijama igual. Meus pais iam odiar me ver com essa roupa pra jantar. Sentei na mesa. Eles e meus irmãos estavam lá.

- Faz esse menino parar de chorar, por favor. -disse Peter cansado de ouvir o choro de Brandon.

- Shhh. -disse minha mãe. Quanto tempo eu perdi? Heather quase falava e já andava.

  Colocamos a comida no prato. Coloquei apenas um nabo inteiro. Não estava com fome. Parti em quatro partes como uma flor. Ficou bonito. Cortei mais uma vez e espalhei pelo prato. Olhei no relógio e já se passara 10 minutos. Minhas pernas começaram a mexer. Estavam inquietas, eu estava inquieta.

- (SeuApelido)? -minha mãe perguntou- Come. Tá tudo bem?

  "Por isso que tá desse jeito. Gorda" as palavras de Cody vieram à minha mente. Que droga que cocaína é essa que não faz efeito? Eu tô com uma fome de outro mundo!

- Já comi, mãe. Eu... -fechei os olhos, abaixei a cabeça e depois fiz o contrário- só tô meio enjoada.

- Tá grávida. -disse Jeremy e Peter quase cuspiu a comida de tanto rir.

- Tá, e a graça? -perguntei.

- A minha irmã vai ter um bebê, pai? -Justin perguntou.

- Não. -meu pai respondeu- Vocês dois. -ele disse e os dois pararam.

Avisei que ia subir e o fiz. Entrei no quarto, coloquei uma roupa descente. "Descente". Uma calça jeans preta rasgada, uma regata mais cavadinha na frente e dos lados cinza. Uma parte do sutiã preto aparecia. Droga, pela janela não dá pra pular. Droga, é isso que eu preciso.
  Esperei 2 horas inquietamente. Deu meia noite. Sei que essa hora todos tinham ido se deitar. Abri a porta devagar e desci. Destranquei a porta da sala e sai. Passei pelo jardim e sai pelo outro lado da casa, o segurança inútil dormia.

- Obrigada por ser inútil. -falei baixinho.

 Destino: casa do Bentler. Mike, espero que ele esteja lá. Parei na frente da porta. Não toquei a campainha. Bati na porta. Ele abriu devagar e olhou pra baixo. Pra mim.

- Mike. -eu disse já com voz de que ia pedir algo.

- Pra você não. -ele ia fechando a porta. Coloquei a mão e impedi.

- Por favor. Me deixa entrar.

- Vai entrar sabendo quem eu sou?

- Eu não tenho medo de morrer. É...já deu pra perceber.

- Ou você não tem medo ou sofre de loucura.

- Que seja. -eu disse. Ele abriu a porta e eu entrei.

- O que você quer?

- Paz.

- Vem pedir isso pra mim?

- Tô na sua casa, certo?

- Grossa. -ele acendeu um cigarro e sentou no sofá.

- Posso dizer agora que cada grosseria minha é um pedido de socorro.

- Pede mais.

  Sentei no sofá ao lado dele.

- Por favor. -falei baixinho.

- Você tem 16.

- Grande coisa. Você tem 24.

- Oito anos.

- Não tem grande diferença.

- Você parece viver na maior paz e eu sei que sua vida não é assim

- Realmente não.

- Então...o que você faz?

  Fiquei esperando a resposta. Só depois fui perceber que ele olhou pro cigarro, olhou pra mim, pro cigarro e pra mim muitas vezes.

- Ah, você fuma.

- Genial! Ela até que percebeu rápido.

  Ri.

- Não me zoa.

- Saudades. -ele não riu. Mas sorriu.

- Agora já entendi. -levantei indo até a porta.

- Você sabe que não vendem cigarro pra menor.

- AAAAAAAAH! Odeio. a. vida.

- Somos dois. No último dos casos, fume.

- Você não quer me dar droga nenhuma. Nem cigarro. Egoísta. Você sabe que eu pago bem.

- Não quero dinheiro.

- Mike.

- Caralho, você ama falar meu nome. -ele riu.

  Sentei ao seu lado de novo, mas dessa vez pulei por de trás do sofá até sentar.

- Que menina ágil. Fala.

- O que você quer?

- Que você não use drogas.

- Você tá fumando na minha frente. Duvido que você não seja mais um desses que vai morrer com 27.

- Eu também não. -ele virou pra mim, se aproximou e olhou em meus olhos- Só sinto em dizer que você não vai passar dos 17.

- Ano que vem.

- Pode ver.

- Eu não ligo. -tirei da mão dele com grosseria o cigarro.

- Teimosia.

  Ele passou o braço em volta do meu pescoço, sentados um ao lado do outro ele me puxou e me deu um beijo na cabeça. Se eu senti falta de alguma coisa? Lembrei de alguém? Claro que sim. Eu só havia fumado algumas poucas vezes na vida mas que acalmava, acalmava. Meu organismo já tá fraco, meu pulmão vai ficar podre mas eu digo um grande FODA-SE pra tudo isso.

  Me afastei, olhei pra ele e perguntei.

- Por que você fez isso com seu irmão?

- Porque ele mexeu com você.

- Meninos são inúteis. Não foi a primeira pessoa que mataram por minha causa.

- O Cody e a amiga de vocês, né?

- É.

  Fiquei observando seu rosto. Apenas a luz da televisão que estava no mudo iluminava aquela sala. Qualquer um teria medo de Mike pelo que ele já fez na vida. Eu não tenho medo porque sei quem ele é. De verdade. A barba, as tatuagens. E também...

- Eu fiz uma tatuagem na bunda.

  Dei risada.

- Você o quê?!

- Quer ver? -ele perguntou, eu não conseguia parar de rir. Ria como se estivesse sobre o efeito de alguma droga. E eu não estava.

- Quero.

  Ele me mostrou, era um colorido que chegava a hipnotizar. Algo que já tinha visto alguma vez na vida. Na outra parte da bunda eu ignorei. Nem vi a tatuagem que tinha.

- Tá, chega. -eu ria demais. Um pouco menos do que antes- Já vi isso em algum lugar.

- Nenhum lugar.

- Vi sim.

- Isso não existe. É ilusão.

- Quem não existe?

- Calma! -ele deu risada de mim- Eu existo. Mas essa imagem é quando a pessoa tá doidona, entende?

- Duvido. Vi isso há dois dias.

- Foi quando seu irmão me ligou. Você tinha ido parar no hospital por êxtase e LSD, foi isso. E essas cores acho que foi o que você mais viu. Sabe, eu lembro que já vi um elefante saindo da parede no meu quarto, depois ela começou a escorrer...

- Foi bem isso que eu vi também.

- Mano, para de se drogar. Na moral mesmo. -ele deu risada.

  Me encolhi colocando os pés no sofá com aquele cigarro ainda na mão.

- Não. Enquanto você ainda estiver aqui pra me vender.

- É, você veio aqui pra isso e a gente tá conversando.

- É mesmo. Eu preciso voltar pra casa antes que alguém perceba. Meus pais queriam me internar numa clínica pra dependentes químicos. Que piada.

- Não vou te dar nada. Já disse. -ele olhou pra tv silenciosa.

- O que você quer? -perguntei pausadamente baixinho.

  Ele me olhou por um tempo. Lembrando, me reconhecendo.

- Ah, eu fiz a primeira tatuagem da minha vida. Quer ver?

- O QUE?! Seus pais deixaram? Mostra aí.

- Deixaram, acredita que minha mãe indicou o tatuador?

  Acredita também que eu já tinha um plano pra conseguir o que eu quero? Tirei a calça numa. boa. Mostrei.

- Bem a sua cara.

- Minha cara?

- Cara de quem não sabe o que faz da vida. Só por isso. -ele disse e ainda olhou por um longo momento. Começou a dar certo, eu sabia que ele já não olhava mais ao pra tatuagem.

  Um menino de 24 anos com uma menina de 16... Foi mais rápido do que eu pensava. Ele me agarrou e eu já estava sentada em seu colo. Ininterruptamente suas mãos caminhavam pelas minhas pernas. Beijos rápidos que ansiavam por mais de ambas as partes. Com aquele tamanho de decote deu para ele me dar um chupão prazeroso e dolorido em meu seio direito. Abri sua camisa e ele me tirou a blusa enfiando a cara nos meus peitos de novo enquanto eu já o deixava sem a parte de cima da roupa.
Ele se levantou e eu agarrei sua cintura com as pernas. Chegamos ao seu quarto com a luz apagada apenas iluminado pela luz que vinha de fora. A janela estava apenas com a parte de vidro fechada.
  Não demorou para ele estarmos completamente nus, só restava o meu sutiã. Quando ele estava prestes a "colocar" pedi antes outro chupão porque aquele lá na sala foi...
  Ele deu e na mesma hora...
  Acabou me machucando mas eu não liguei. Por algum motivo agora eu gostava das coisas que me doíam e ao mesmo tempo dão prazer.
  Eu passava a mão e arranhava aquelas costas com tatuagens que não sabia nem o significado. De novo. É a terceira vez que fico com Mike. Com Cody é a mesma coisa, por mais que eu o odeie eu não duvido que...droga!
  Eu não sei mais o que tô fazendo, à que ponto cheguei? Tô me vendendo pra usar drogas. Quer saber? Que se dane, elas vão me fazer esquecer tudo isso mesmo.

  Eu não acredito que passei a transa inteira pensando. Ele já havia saído de cima de mim. Peguei uma outra camisa dele que estava sobre a cama e vesti. Ele se cobriu. Fui até um móvel. O primeiro móvel que me recordava vagamente, quando vi uma arma e descobri quem ele era. Não sei porquê abri aquela. E abri a certa. Olhei pra ele.

- Vai em frente. -ele me disse.

  Balbitúrico.

- Sedativos? Vem aqui que eu te quero bem acordada.

  Fui, deitamos um ao lado do outro e começamos a conversar baixinho. Aquelas conversas inúteis que se tem na hora de dormir com o namorado ou...com quem você tá transando pra conseguir droga.

- O que você quer? -ele sussurrou.

- Ficar aqui com você. -sussurrei de volta.

- Por que você tá se drogando? -ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Porque eu não consigo parar de algum jeito.

- Conta pra mim.

- Cody me bateu até eu terminar com ele. Eu não aguentava mais mas eu sinto falta dele.

- Não chega perto dele.

- Por que? Eu não consigo.

- Fica comigo.

  Fora exatamente isso que Lucas escrevera no bilhete.

- Eu sei. Como..?

- Como namorado, como ficante, como o que você quiser.

- O que?

- Você deve ouvir isso de muitos meninos. Mas eu te amo. Eu nunca deixei de te amar.

  Eu realmente conseguia acreditar nele pois ele não era um menino. Era, é um homem.

- Você sabe que comigo é assim: se quiser acreditar, acredite, senão...deixa pra lá.

- Ok. -sentei na cama e comecei a abrir os botões da camisa.

 Ele levantou-se ficando do mesmo jeito. Abriu todos os botões, ele voltou a se deitar e eu fiquei por cima.

(...)

~POV Mike~

  Eram 4 da manhã e o efeito do barbitúrico que ela havia usado 1 hora já havia passado. A depressão chegou. Percebi em sei olhar mas ela nada disse.

- Você precisa voltar pra casa. Eu vou te levar.

- Não precisa.

- Você então quer mesmo acabar em uma clínica?

- Por favor, me leva.

  Ela tomou banho e se vestiu. Apenas me vesti e a levei pra casa.

- Até amanhã. -ela disse prestes a sair do carro.

- Amanhã?

- Mike.

- Tchau. -sorri.

~Seu POV~

  Ele sorriu. Sorriu da forma mais bonita. Tudo bem que precisa tirar urgente a barba. Urgente não. Mas precisa.
  Entrei em casa discretamente de novo, entrei no meu quarto fechando a porta devagarzinho, me troquei e enfiei-me em baixo das cobertas.
  A luz acendeu do nada e eu pulei de susto.

- Aonde você estava? -era uma voz rouca. Rouca. Rouca e grossa.

- Math, que susto! -gritei num tom baixo- Vai dormir. Apaga a luz!

  Eu havia estado com a luz apagada nas últimas quatro horas, não aguentava claridade.
  Ele apagou. Apagou mas...

- Math, apaga a droga do fogo.

- Só quando você me contar.

- Eu não vou contar.

  Mexi no celular o tempo todo. Havíamos ficado discutindo por quarenta minutos. 04:48. Eu não contei.

- Eu vou dormir com você. -ele disse.

- Sai, eu não... -disse mas ele já havia se enfiado lá em baixo.

- Cala a boca.

  Lembrei na hora que faltava alguma coisa. Algo que me deixava em desespero. Abri a gaveta do criado mudo e tirei uma pílula.
A do dia seguinte. Engoli com um pouco de água.

- O que é isso? -ele perguntou já pensando que era outra coisa.

  Joguei na cara dele o resto. Ele leu e viu o que era.

- Ah tá. Bom mesmo.

- Cuida da sua vida.

- Você não sabe nem disfarçar, né?

- Disfarçar o que?

- Você é a que mais usa cocaína. E quando usa fica assim. Toda irritadinha.

- Já mandei cuidar da sua vida. -virei pra ele. Até o momento ele estava atrás de mim me abraçando- Eu só tô com sono. Vai falar que você não fica irritado quando..? -me interrompeu:

- Eu não vou cuidar da minha vida. Eu sou teu irmão e quero cuidar de você. -ele apertou meu rosto, os quatro dedos de um lado do rosto, na bochecha esquerda e o polegar na direita, apertando.

- Eu não preciso que ninguém cuide de mim! -eu disse e ele me soltou.

- Fala baixo.

- Me deixa em paz!

- Me fala onde você tava.

- Já chega.

- Chega o que?

- ME SOLTA! -gritei.

  Ele arregalou os olhos preocupado, me olhando como "o que você tá fazendo?" Não demorou pro nosso pai aparecer na porta.

- O que foi? -perguntou acendendo a luz. Olhou estranho ao ver Math e eu na mesma cama.

- Nada, pai!

  Ele chamou nosso pai de "pai", tá estranho.

- (SeuNome)... -pediu explicações pra mim.

- Ele fica...fica...não me deixa dormir! -gritei. Ouvi Heather começar a chorar. Logo depois Brandon.

- POSSO CONTAR QUE VOCÊ SAIU QUANDO TODO MUNDO TAVA DORMINDO E SÓ CHEGOU AGORA?! -Math me entregou. Filho da mãe.

CONTINUA? Gente, obrigada mesmo por todos comentários do anterior. Mas não metam o pau assim e alguém. Depois EU que sou "may das tretas" TQHWFJFSJFSJSFJFSN A-M-O VOCÊS.
Sunday, 6 April 2014 @ postado Sunday, April 06, 2014
3 Comments:
At 7 April 2014 at 13:09 , Anonymous Anonymous said...
Meu Deus!! Math X9. Qual vai ser a desculpa dela agora??#curiosa Continua please!!!
BjSimpson— Lyli 

At 7 April 2014 at 18:14 , Anonymous Anonymous said...
Faz ela parar de se dograr por faaavor e traz Lucas de volta :c , Continua 

At 7 April 2014 at 21:44 , Blogger Thay Fritzen said...
perqa aí gente o lucas morreu ou fugiu do Mike? Que? Gente só sei quando eu lembro do Lucas eu quase choro, sem zoa cara, ele era chato... mas ele foi ficando tão *-*

Continuaaaaaa a mds você ta postando quase todos os diassss ahh que emoção <3 hueeueue

Lá vem treta hihihihih *-* amo/vivo/sou euhuee