CAPÍTULO 255 - TROUBLE
~Seu POV~

Sai de lá correndo e chorando. Apertei o botão e esperei o elevador.

~POV Cody~

Ela saiu chorando e eu não podia deixar isso acontecer. Sai correndo e a vi entrando no elevador. Tarde demais, a porta fechou, fui pelas escadas. Cheguei na recepção e vi que ela já estava na rua.

~Seu POV~

- (SEUNOME), ESPERA! -Cody gritou, mas eu continuei andando, senti ele segurar em meu braço. 

- Sai, Cody. -falei baixo, não estava em condições. 

- Calma, eu posso explicar.

- Eu não quero saber. -olhei pra baixo e passei a mão nas lágrimas que escorriam- A gente acabou de voltar, eu pensei que você quisesse mesmo isso.

- Não! Eu quero! Você viu, era ela que tava me segurando.

Não respondi, era verdade.

- Mas você sabe que eu não gosto que você fique perto dela! -olhei para ele.

- Eu sei.

- Se sabe então porque veio aqui ver ela?

- Ela tá grávida. Eu só tô com pena.

- Grávida ou não, ela continua sendo Abby Keep. E você conhece muito bem a fama que ela tem!

- Vamos conversar em outro lugar. -ele disse baixo, olhei em volta e haviam alguns paparazzi. 
Entramos no carro dele e ficamos de vidro fechado. 

- Tá bom, eu sei, desculpa. -ele disse.

- Eu desculpo, mas sabe a cena que você viu minha e do Justin? Foi a mesma coisa. 

Ele não falou nada, sei que quando viu quase socou alguém. 

- Desculpa mesmo. Eu não venho mais ver ela.

- Promete.

- Prometo. -ele disse e me abraçou. Se ajeitou no banco do motorista e ligou o carro- Agora que lembrei do seu amiguinho Justin, acho que vou atropelar umas pessoas com câmeras nas mãos. 

Eu ri, mas é aquela piada em que não se pode rir.

- Não fala assim! E ele também é seu amigo.

- Ele era, não quero mais ele perto de você. 

- Quer fazer uma lista de quem você não quer perto de mim?

- Mesmo?

- Não! Você gastaria menos tempo me dando um globo terrestre.

Ele deu risada e pisou no acelerador. Fomos até a casa dele.

- Mãe? -ele perguntou ao abrir a porta.

- Cody!

- Relaxa, você é a única (SeuSobrenome) que ela gosta.

- Oi, filho. Oi, (SeuApelido). -disse Angie saindo da cozinha secando as mãos. Ela se aproximou me deu um beijo na testa e um na bochecha de Cody- E aí?

- A gente voltou. -disse Cody sorrindo.

- Sério? Ainda bem, com ela eu deixo. -Angie riu- Eu tô fazendo bolo, vocês querem?

- AI, EU QUERO. -respondi- Eu sou obrigada a comer as coisas que meu irmão tá comendo por causa da dieta dele.

- Tá bom. -ela riu- Vai demorar uns 40 minutinhos.

- Tá, a gente vai ficar lá em cima. -disse Cody, Angie assentiu e subimos.

Ficamos na cama dele. Cody ficou mexendo no meu cabelo e eu fiquei deitada no seu braço.

- Eu gostaria de um lugar mais macio pra deitar e onde não tivessem pêlos olhando pra mim. -eu disse.

- E você não tem pêlo no suvaco?

- NÃO! Me respeita! -eu ri e ele riu.

- Para de ser chata, eu sou macho por isso os pêlos.

- Macho. -fiz aspas no ar e comecei a rir.

- QUE? -ele riu.

- Nada. -falei baixo segurando a risada.

- Ah, é tão bom te namorar de novo! -ele disse ficando em cima de mim.

- Cuidado com a barriga. Tirei os pontos faz 4 dias. -disse colocando a mão em seu peito e ele se aproximou.

- OOOOOOOOOOI! Eca. -disse Tom entrando no quarto com uma cara de nojo, Cody tinha deixado a porta aperta.

- Tom, quem te chamou aqui? -perguntou Cody.

- Não fala assim com o menino. -eu disse.

- Rá! Idiota, ouviu a dama. -disse Tom.

- Idiota? Dama? -Cody perguntou.

- Ele sabe das coisas. -eu ri.

- Vocês tão tirando com a minha cara. -disse Cody.

- Todo mundo quer tirar uma com essa cara feia. -disse Tom e eu gargalhei.

(...) Mais tarde adivinha o que eu comi? O BOLO DA TIA ANGIE! Falam que comida de mãe é a melhor que existe, mas eu não sei, a minha não faz comida.
Estava jogada no sofá às 20h. A campainha tocou e eu corri pra atender antes que alguma empregada fosse.

- Joel? -perguntei- O que você tá fazendo aqui essa hora?

- Eu preciso falar com você. -ele disse segurando meus dois braços e entrando.

- É urgente?

- Muito! 

- Então fala.

- Aqui não! -ele disse.

- Aonde? 

- O lugar mais perto é a praia.

- Eu tô de pijama! 

- Se veste logo. 5 minutos! 

- Mas...

- Vai logo! 

- Tá bom! -subi batendo o pé. Entrei no closet e peguei a primeira roupa que vi:

Peguei meu celular e desci.

- Demorou sete. -ele disse levantando do sofá. Fomos correndo pelo jardim e pedimos para os seguranças abrirem o portão. Fomos andando ele passos rápidos até a praia.

- Fala logo, tô curiosa!

- Melhor sentar. -ele disse sentando na areia. Sentamos perto do mar.

Ele ficou em silêncio olhando pro mar.

- Agora você fica quieto? 

- Preciso achar um jeito de te contar.

- Vai de qualquer jeito!

- O Cody não tá do meu lado.

- E como você sabe? E daí? 

- E daí?! E se ele contar alguma coisa pra alguém? 

- Ele não vai, eu falo com ele.

- É sério. 

- Joel, você só tem 16 anos, acha que vão fazer o que? Te prender?

- Você acha? Com quinze o Mike já tava sendo procurado.

Fitei as ondas e mexi na areia.

- Que foi? -ele perguntou.

- Nem dá pra acreditar que ele morreu. 

- Exatamente, Cody viu eu atirando nele!

- Não tô falando disso!

- O que é então? Não vai falar que tá sentindo falta?

- Ele era meu namorado. 

- Com ele era só showzinho pra provocar. -ele disse e fez uma pausa- Seu namorado sempre foi o Cody.

- Ainda bem que você sabe. -disse uma voz masculina atrás de nós. Nos viramos e era o próprio Robert Simpson- É por isso que você não atende o celular, né? -disse ele se referindo a mim.

- Eu nem vi tocar. -disse e olhei, haviam muitas chamadas perdidas.


- Tô vendo, é que você tá mais ocupada com ele.

- Cody, qual é, acha que vou roubar sua mina? -perguntou Joel.

- Acho, em você eu não confio mais, Berechree. -disse Cody- Levanta. -ele disse para mim me puxando e eu levantei.

- Tô falando. -Joel mexeu os lábios antes que eu tivesse levantado. 

- Que? -perguntou Cody.

- Nada. -disse Joel.

- Não é nada. -eu disse colocando a mão no peito do Cody o fazendo olhar para mim. Deus me livre o Cody ser um próximo a tomar um tiro.

- Se eu descobrir alguma coisa entre vocês dois...

- Tu vai fazer o que? -disse Joel levantando e encarando Cody. 

- Cody! Chega! -gritei sem demonstrar meu desespero- A gente só tava conversando!

- É bom mesmo. -ele respondeu e foi me puxando, me tirando dali.

Fomos caminhando para casa. Também né, ideia genial minha e do Joel, se é praia, claro que o Cody vai estar lá. 

- Ele tá na lista. -disse Cody me tirando dos meus pensamentos.

- Que lista?

- Dos caras que não gosto que fiquem perto de você. 

- Para de idiotice! -parei de andar- Cody, se toca! Ele é o Joel, seu amigo desde os dez anos!

- Mas eu nunca soube que esse amigo de sete anos era bandido.

- Fala baixo!

- Defende mesmo ele, defende!

- Tira o dedo da minha cara e abaixa esse tom de voz. -eu disse tentando demonstrar calma. 

- E você que procura brigar comigo sempre, faz só dois dias que a gente voltou!

- NÃO FUI EU QUE FUI PROCURAR A MINHA EX NAMORADA, FOI, CODY?

- Cala a boca. -ele disse passando a mão no rosto, fechou os olhos, abaixou a cabeça e depois olhou pra mim novamente. 


- Eu não vou namorar com você de novo pra passar os mesmos desaforos. Vê se me respeita porque eu tô falando numa boa contigo.

- Sério? Foda-se. 

- Então vai se fuder você também! -eu disse saindo andando mas ele segurou no meu braço com força, senti meu sangue parar de circular na hora- Me solta, me solta, me solta! -disse agoniada.

- Não fala assim comigo. -ele disse entre dentes. 

- Desculpa. 

- E o Joel?

- Não tem nada! -disse com os olhos marejados.

- E?

- E eu só amo você, me solta.

- De novo.

- Eu te amo.

- Mais uma vez.

- Eu te amo. -disse e algumas lágrimas de dor desceram.

- Bom mesmo. -ele me largou, se fosse os dois braços eu teria voado com o empurrão que ele me deu ao soltar meu braço. 

Voltei pra casa chorando, não havia ninguém que pudesse ver meu braço então subi pro meu quarto. Ninguém tirando as empregadas, os motoristas e os seguranças. Me joguei na cama e desabei. Chorei de raiva, me perguntando como ele pode ser tão bipolar, tão...tão idiota! Bom, eu sou mais por gostar dele, o ruim é que eu não posso contar com e nem para ninguém. Se tivesse força no braço escreveria naquele diário que tá guardado à séculos. Lá só tem essas coisas que não posso contar pra ninguém porque se eu engolir e ficar pensando nisso, não aguento, é capaz de eu contratar uns caras pra bater nele.
Tomei um banho, vesti um pijama de mangas longas para esconder as marcas em meu braço e fui deitar.
Quando deu mais de meia noite eu já estava cansada de me revirar na cama, peguei uma caneta e sai rasgando com ela as folhas com palavras, escrevi "ODEIO O CODY" bem grande e sublinhei três vezes.
Mas não consegui deixar aquilo ali, risquei o "ODEIO". Voltei a deitar.

Acordei no outro dia atrasada, nem tomei banho, vesti o uniforme, fiz um coque no cabelo e desci. Passei reto pela sala de jantar.

- Bom dia, (SeuApelido)! -disse Math, mas não respondi, ele fez uma pausa- Não vai comer nada?

- Não tô com fome.

Fui pra garagem e tirei eu mesma minha McLaren branca. Fui dirigindo até a escola e parei no estacionamento. Até que foi rápido, não estava tão atrasada, faltavam 15 minutos pra atrasada lá começar. Fiquei ali dentro do carro um tempo pensando. Deitei a cabeça no banco e fechei os olhos, algumas lágrimas escorreram por alguns minutos.

- Ah! -bufei- Acho melhor eu ir indo.

- Espera.


Dei um grito de susto ao ver que Cody estava sentado no banco do passageiro.

- O que você tá fazendo aqui? -perguntei.

- Me desculpa, é sério, ontem eu não queria...

- Queria sim. Você sempre quer.

- É por isso que você tá chorando?

- N-não, claro que não. -enxuguei as lágrimas. 

- Eu te conheço.

- É, e daí? 

- Eu reconheço.

- Que você é um idiota? Ah tá, eu também te reconheço assim.

- É sério, eu sei que nada justifica. -ele fez uma balsa e mexeu nos bolsos- Só isso e a sua cena com o Joel. -ele disse jogando dois saquinhos de cocaína na minha perna. 

- Com quem você tá comprando? Cody, daquela última vez que...

- Eu sei! Eu tinha parado só que ontem...depois que você foi embora eu fui ficar com...

- Com?! -arregalei os olhos.

- Calma, não é menina.

- Quem? 

- Josh. 

- Ele tá perdendo a linha segundo a Alli e ele tá brigando mais com a Ruby do que nós dois.

- Eu sei, mas faz só três dias que a gente voltou, eu não quero brigar com você.

- Mas você brigou, você me machucou e sem motivo nenhum. -eu disse e ele se aproximou e tentou tocar a mão em mim, me esquivei- Cody, foi por isso que eu fui pra reabilitação. 

- Eu odiaria te ver lá de novo. 

- Eu também, mas parece que você não liga pra isso. Parece que você não liga pra mim, nem pros meus sentimentos nem...nem pra nada! -fiz uma pausa- E não vem me olhar com essa cara de "que dramática" porque é verdade, por mais que você ligue, você não demonstra.

- Eu preciso?

- Precisa! PORQUE QUANDO VOCÊ QUER VOLTAR, QUER ALGUMA COISA POR INTERESSE SEU, VOCÊ É TODO...

- Se você não quer que eu aumente a voz com você, não aumenta comigo.

Bati no volante e chorei mais, dessa vez chorei de raiva. Já estava calor ali dentro, tirei a jaqueta e fiquei com a blusa.

- Quem fez isso no seu braço? 

Olhei bem pra cara dele e ri pelo nariz.

- Você tá brincando comigo, só pode! -eu disse. 

- D-d-desculpa! Não era, não era pra machucar assim. -ele se aproximou.

- ...


- É sério, eu nunca pedi desculpas depois de todas as vezes que eu te machuquei mas dessa vez eu quero ficar sério com você. 

Pior que era verdade e os pedidos de desculpa pareciam sinceros. Que essa seja a última vez, Simpson. 

- Tá bom. -eu disse.

(...) O dia foi passando e eu fui perdoando Cody aos poucos. Passamos a tarde toda juntos, fizemos as lições e os trabalhos, assistimos um filme bobo de comédia romântica e ele me fez cócegas até minha barriga doer. Mas doer por causa daquele ferimento horrível.
No outro dia acordei na hora certa, tomei banho, me vesti e fui pra escola. Christian, Greyson e Madison voltaram pra casa ontem, Cody até comemorou o Christian longe, não acho certo ele perder amigos por minha causa. Alli, Cody, Ruby e Math ainda não haviam chegado então fiquei conversando com Josh, Joel, Jake e Cambo. Tyler passou e eu lembrei de quando Lucas passava assim desligado.

- Espera o Cody saber que você fica olhando pra outros. -disse Cambo.

- Quem disse que ele vai saber? E outra, eu só tava olhando o movimento. 

- Quem disse? Você acha que eu não conto? -disse Jake.

 - Você acha que já não peguei seu celular, peguei o número da sua namorada? Sabe a festa que eu vi você pegando duas meninas do terceiro ano? Então. -sorri vitoriosa.

- Você sabe que eu não gosto de você, né? -ele disse. 

Eu ri e o abracei de lado por um tempo. Bem na hora os outros quatro chegaram.

- Por falar nisso... -Jake riu olhando para o Cody. 

- Nisso o que? -perguntou Cody.

- Nada, amor. Você tá mais lindo hoje, o que aconteceu? -eu disse mexendo no cabelo dele.

- Como é falsa, continua a mesma coisa feia de sempre. -disse...

- E você é super gato né, ô... -ia falando mas quando virei vi que quem havia dito o comentário sobre Cody era Math- Sim, você é o menino mais gato que eu já vi.

- Deve ser legal ter um irmão gêmeo, sempre vai receber elogio dele. -disse Alli rindo.

Os meninos se cumprimentaram com um toque. Estávamos do lado do armário do meu irmão, Jeremy. Ele veio pegar alguma coisa e Math tinha que provocar.

- Tá batendo no armário por que? Tá revoltadinha? 


- Revoltado ou não, eu tô cuidando da minha vida. Já achei o que precisava, falou. -disse Jeremy fechando o armário e saiu.

Alguns "orrrra" vieram bem baixinho de todos nós, Cambo que começou, óbvio. 

- Ele sempre vai acabar com você, por que insiste? -perguntei colocando a mão em seu ombro. 

- Vai lá ficar do lado dele, então! -disse Math dando um tapa na minha bunda. 

- Opa, com licença, minha propriedade. -disse Cody apontando pra minha bunda e me puxou.

- Vai nessa. -disse Math. 

- A bunda dos outros não é tão importante. Podemos falar de outra coisa? -perguntou Alli.

- A sua com certeza é importante. -respondeu Math. Alli deu um tapa no braço dele.

- Seu tapa dói! -ele disse passando a mão no braço- E sua mão tá gelada.

- Quer que eu esquente ela na sua cara? -revidou Alli, que orgulho da minha amiga. 

- Eu não vou me abalar, querida. -disse Math fazendo gestos de menina- E não é a minha cara que eu quero que você esquente.

- A dr tá comendo solta aqui, acho que vou me retirar. -disse Josh.

- Aliás, vocês falaram que voltaram se a (SeuApelido) e o Cody voltassem. -disse Ruby.

- Eu não lembro disso, não. -disseram Math e Alli juntos.

- Na primeira oportunidade que vocês tiverem de ficar sozinhos juntos vai rolar. -disse Joel mexendo no celular.

- Você duvida? -perguntei rindo.

- Eu tenho certeza. -ele respondeu dando uma risadinha também ainda sem desviar os olhos do celular. 

- Vocês são muito nojentos. -disse Math jogando o cabelo. Jogando nada porque aquele topete dele não dá pra jogar pra lugar nenhum- NOOOOOOOOOSSA, VOCÊS NÃO SABEM O QUE MINHA MÃE DEIXOU EU FAZERRRR.

- Fala que não é alguma coisa no seu corpo. -eu disse revirando os olhos.

- Pior que é.

- Lá vem... -disse Cody.

- Brinco. Mas ela mal sabe que é alargador. -disse Math passando as mãos nas orelhas- Alguém apoia?

Todos levantaram a mão, menos eu.

- Ah, então não vou fazer. -ele disse.

- Mas todo mundo levantou a mão. -disse Cody. 

- Ei! Eu tô aqui em baixo. -eu disse.

- Nem te vi aí, quase pisei. -disse Cody gargalhando!

- Idiota! -dei um tapa em seu braço mas ele nem se mexeu. Segurei a risada.

- Eu vou achar outro então. -disse saindo. Ele veio atrás e me fechou contra o armário. 

- Troxa. -eu disse.

- Eu quero te pedir uma coisa. -ele olhou em meus olhos.

- O que?

- Eu quero usar aliança. -ele segurou meu rosto.

Não respondi por um tempo, não sabia o que falar, ele tá zoando, né?

- Como?

- Aquele anel que coloca na mão direita quando tá namorand...

- Não, não, eu sei.

- E aí? 

- Eu quero, mas não acha que é muito cedo?

- Não. A gente só voltou e agora quero que seja sério, mais sério. 

- Então tá. -sorri.

- Topa?

- Aham. -respondi ainda sorrindo. Ele me deu vários selinhos. 

- Mas você só precisa esperar eu ter dinheiro pra comprar.

- Se você quer tanto assim, eu compro, relaxa.

- Ah, não. 

- Amor, deixa disso! Eu compro e fim de papo.

- Mas...

- Xiu! 

O sinal tocou. 

- Os pombinhos vão ficar aí? -perguntou Jake. 

- Não. -eu disse rindo e fomos para sala de aula. 

A aula não passava nunca, os Fukuyama (Blair e Tyler) estavam quietos, as amigas da Abby não paravam de rir e conversar, os meninos ficaram falando de besteira e eu fiquei rabiscando meu livro. Hoje tem duas aulas do Jason, a segunda agora e a última. Math fez de tudo pra me distrair, Jason viu que ele estava mexendo no celular uma hora e ele tentou esconder. O que aconteceu? Derrubou no chão!

- Há quanto tempo mesmo você tem esse celular? -perguntou Cody. 

- Um mês. -Math riu e pegou do chão a tela toda rachada, tentou ligar mas o celular nem deu, se minha mãe não desse outro no máximo dois dias depois ele não faria isso.

- (SeuNome), você pode pegar na biblioteca as folhas que eu mandei imprimir pra aula? -perguntou Jason sorrindo.

Não, seu inútil. 

- Posso. -disse levantando sem expressão nenhuma. 

- Muito obrigado.


Pedófilo inútil. Fui até a secretaria e perguntei sobre as folhas de literatura. A bibliotecária me entregou e eu voltei para a sala andando calmamente, olhei para a primeira folha e falava sobre romantismo.

Que nojo, quando cheguei na sala e entreguei as folhas para ele, ele passou as mãos nas minhas e sorriu agradecendo de novo. Algumas meninas suspiram por ele mas eu não, olho pra ele e só vejo um monstro, lembro dele me batendo e da expressão horrível de prazer dele enquanto eu chorava.
Voltei a me sentar e Cody sussurrou que ele tinha olhado pra minha bunda, que raiva!

- Cody, eu quero ir embora, não quero ficar nessa aula. -sussurrei de volta.

Ele esticou a mão e senti a sua tocar na minha, estiquei a minha para frente e ficamos assim o resto da aula. Eu estava na última carteira da fileira. 

(...) Finalmente chegou a última aula. Jason passou uma atividade avaliativa, colocou sobre a mesa das pessoas da primeira fileira e só pra mim ficou faltando na sala toda. Levantei a mão. 

- Professor, faltou uma.

- Eu vou pegar na sala dos professores porque aqui no pacote não tem mais. -ele respondeu.

Que ótimo, vou ter menos tempo pra fazer, ele demorou 15 minutos pra voltar, li toda prova em 5 e depois comecei a ler com calma e fazer. As pessoas começaram a sair e Cody disse que ia me esperar lá fora pra irmos embora juntos.
Comecei a correr e a passar a caneta, mesmo assim faltavam duas questões, o sinal tocou, olhei pro relógio enquanto Jason andava pela sala e fechou a porta. Parecia inquieto, nem liguei, continuei fazendo a prova e senti uma mão aparecendo na minha folha de papel e amassou. Deu vontade de gritar perguntando se ele é louco.

- Acreditou mesmo que era uma prova? E foi de propósito faltar uma pra você. Tava com saudades, linda. -ele disse.

Meu coração acelerou de desespero, engoli seco e levantei tentando me afastar.

- Por favor, não... -disse com os olhos marejados. Ele se aproximou. 

- Calma. -ele colocou as mãos na minha bunda. 

- Eu vou gritar. -disse entre dentes e chorando.

- Experimenta. -ele apertou minha nádega esquerda. 


Soltei um berro e ele tampou a minha boca com uma mão me colocando contra a parede. A porta abriu num estrondo, quem era? Meu namorado e meu irmão, Cody e Math.

CONTINUAAAAAA? GENTE, MIL DESCULPAS NÃO TER POSTADO ANTES ANTES DE ONTEM (TERÇA), EU NÃO PUDE POSTAR PORQUE NO DIA SEGUINTE (QUARTA) TIVE PROVA DE FÍSICA E ESTAVA ESTUDANDO E ONTEM NÃO DIGITEI PORQUE EU TÔ VIAJANDO ENTÃO ME PERDOEM. ESTÃO GOSTANDO?
Friday 21 November 2014 @ postado Friday, November 21, 2014
4 Comments:
At 21 November 2014 at 01:14 , Blogger Unknown said...
Treeeetaaa! Tomada que o Jason leve uns murro u-u continua Maaay! E está ótimo!  

At 21 November 2014 at 16:18 , Anonymous Anonymous said...
continua continua continuaaaaaaaaa 

At 23 November 2014 at 12:01 , Anonymous Anonymous said...
Continuaaaaaaa logooooooo jovemmmmm!!! 

At 23 November 2014 at 15:19 , Anonymous Anonymous said...
só continuaaaaaa