{...} Jeremy arregalou os olhos e virou na hora. Pera aí, o meu irmão mais certinho...é gay? Vi Math explodir e dando alguns passos para ir até lá. Levantei e o segurei. - Calma! Calma! Em casa você conversa com ele. E eu não vou deixar você xingá-lo ou esmurrar a cara dele por isso. - Mas ele é gay!! - Ele já teve namoradas, acho que ele é bi, é só achar uma menina pra ele. Math, se acalma, você tá queimando. - Eu to com raiva! - A escolha é dele! - Eu quero ir embora! Voltamos a nos sentar. A comida chegou. Uma família entrou naquele lugar vazio. Deduzi que eram um pai, uma mãe, um filho e uma filha. O menino olhou para cá e revirou os olhos. - Quem é? Por que olhou pra cá com essa cara? -perguntei. - É o Tyler. Eles são os gêmeos que a gente falou. -disse Ruby se curvando para mim e falando baixo. Vi que quando a menina passou os meninos a seguiram com os olhos e a cabeça. - Cody, o Math já deu o show dele, se você não virar esse pescoço agora eu vou fazer um também! -eu disse. - E ela é a Blair. -disse Alli. - O que ela tem de mais? -perguntei com certa inveja, sim. Os meninos fizeram curvas no ar com as mãos. Todos exceto Cody que só olhou e segurou a risada com aquela cara de "concordo". Começamos a conversar e vi Jeremy ir embora de fininho. Acho que só eu vi. - E a gente fez uma aposta pra ver quem pega ela primeiro. -disse Math. - QUE?! -as meninas e eu quase cuspimos o que estava dentro da nossa boca. Os outros bateram na mesa e demonstraram reações estranhas mas no fundo todos queriam dar um murro na cara do meu irmão. - Cody tá nessa? -perguntei. - NÃO, AMOR! NUNCA. -ele respondeu. - Mas ela quer ele. -disse Ruby. - Como você s...? -perguntei até me lembrar de que era Ruby falando isso- Ah, mas não vai mesmo! - Tem mais. -disse Ruby olhando na direção dela- E ela só quer isso porque sabe que ele é o único que tem namorada e...espera, o que?! A menina olhava pra cá com um olhar...estranho. - O que foi? -perguntou Soph. - Eu acho que ela percebeu que eu estava lendo os pensamentos dela e...parou de pensar. -respondeu Ruby. - Eu vou ficar louca com esse povo. Vai falar que ela também não é normal?! Já não bastou a minha colega de quarto da clínica. -falei. - O que a sua amiga de quarto fazia? -perguntou Cody. - Gelo. -respondi com uma cara...- Congelava as coisas quando encostava, sei lá. Todos olharam pro Math. - Vocês são tão engraçados que me dão enjôo. -disse ele. - Só eu não entendi nada? Como sempre... -sussurrei. - Ô dó, tadinha dela! -Alli me abraçou. - Alguém pede a sobremesa que já quero ir embora. Ou vamos sem ela mesmo. -falei. - TÁ LOUCA?! -os meninos perguntaram. - Aquela menina tá me irritando. -eu disse e levantei. - O que ela vai fazer? -ouvi perguntarem atrás de mim. Passei pela mesa em que ela estava com o irmão e os pais. Olhei bem pra cara dela e fui pro banheiro. ~POV Cody~ Vi a (SeuApelido) entrar no banheiro. Antes disso ela e Blair se encararam e ela levantou indo pro banheiro também. - Ai, meu Deus. -disse Alli. - Tomara que elas briguem. -falei e cruzei os braços na nuca- É até legal. - Cody! -Sophie disse me tacando um guardanapo na cara- Legal? Você já viu duas meninas se enfrentando por menino?! - Sim, quando ela brigava com a Abby, é daora a sensação de ser disputado. -respondi. - Inútil. -Alli me xingou e colocou a mão na testa apoiando o cotovelo na mesa. - É, cara, você vai sentir o que eu sinto todos os dias. -disse Math. - Vocês são inacreditáveis. -disse Ruby e a (SeuApelido) voltou. - Abre o olho com o meu irmão. -disse Alli. ~Seu POV~ - Como assim? Por que? -perguntei. - Nem te conto, amiga. -disse Math. - O que vocês fizeram lá no banheiro? -perguntou Jake.
- Só fui dar uma mijada. -respondi. Eles começaram a rir tão alto que me deu vontade de me enfiar em baixo da mesa. - A mãe cria a filha com milhões pra ela virar um dia e falar uma coisa dessas. -disse Cambo. - Verdade. -dei risada também. Comemos a sobremesa, que era muito boa por sinal, conversamos mais um pouco e resolvemos ir embora. - É...acho melhor eu ir pra casa só com o Math e quando der eu chamo vocês. -falei. - Só você pra me segurar? -Math perguntou. - Cala a boca. Tchau, gente. -eu disse e entrei no carro. Todo mundo concordou. - Por favor, se for pra brigar com o Jeremy, não fala com ele. -pedi enquanto dirigia. - Eu to inconformado. - Eu também mas deixa ele, que mal tá fazendo? - Você acha que papai e mamãe sabem disso? Eles vão surtar. - Talvez não. Pra eles, Jeremy é perfeito. - Ahá! Duvida? Vou contar pra eles e... - Math, você não vai contar! - Vou sim! - Eu não falo mais com você se fizer isso. - Hoje ainda não disse que odeio você? To dizendo agora. Eu ri. - Lembra quando a gente falava isso todo dia? -perguntei. - Lembro. Um tempinho depois chegamos em casa. Antes de eu estacionar na garagem ele saiu do carro com raiva e bateu a porta. Parei o veículo no meio do jardim e fui atrás dele. Ele abriu a porta da casa com tudo e Jeremy estava no sofá assistindo tv. - Sua bixa, o que você tava fazendo?! -Mato perguntou. - Eu não quero falar com você. -Jeremy disse e desligou a televisão. - Pelo menos ainda fala como homem. -disse Math. - O QUE VOCÊ TEM COM ISSO? - Você pode esquecer que me tem como irmão. - Você nunca fez a mínima diferença na minha vida, por que me importaria agora? - Jeremy, não fala isso. -eu disse. - Eu também nunca me importei com o que você falou, por que me importaria agora? -disse Math- Eu sempre odiei você e agora...vira gay?
- Sempre odiou por que? Por que todo mundo gostava de mim e odiavam e ainda odeiam você? - Jeremy... -falei de novo. - Tá, to indo. -ele disse e subiu. - Só vou esperar ele subir pra mim ir também. -disse Math- Pronto. -ele foi. - Math!! -subi e olhei para os dois lados. Eles bateram as portas. Pensei em ir falar com Math mas eu vou acabar ouvindo e ele deve estar revoltado e se achando com toda a razão. Se eu for falar com Jeremy...bom, se ele estava fazendo aquilo escondido é porque não tem ninguém para o apoiar e eu nunca falo com ele. Mas Math é meu melhor irmão! Mas... Bati na porta de Jeremy e ele abriu. - Posso conversar com você? -perguntei. - Se for pra dar uma de homofóbica idiota igual seu irmão, não. - Não vou fazer isso. -balancei a cabeça e ele me deixou entrar. Jeremy se jogou na cama e eu sentei em uma cadeira. - Não fala disso alto. -ele pediu. - Tá. -falei e cheguei mais perto. Era a coisa mais normal deitar na cama com Math mas com ele não mas ele deixou. Deitei em seu braço e ficamos olhando pro teto- Por que os meninos mais lindos têm que ser gays? - Que? - Aquele menino que você tava, era absurdamente gato. Ele riu. - Absurdamente gato, essa é boa. E pera aí, você tem namorado! E não pode ficar olhando pro namorado dos outros. - Você tá namorando com ele? -perguntei tendo um tique de felicidade. - Acho que sim. Sei lá. - Tá. Vai do começo. - No dia 15 de fevereiro há 15 anos atrás eu nasc... - Avança só mais um pouquinho. - Tá bom. Ele chama Max. Ele era só meu amigo e eu sabia que ele era gay, a gente saía junto e essas coisas mas com outras pessoas também, em grupo, sabe? Tipo você e seus amigos, um dia acabou não indo ninguém -ele fez uma pausa pra falar: - E ele acho que foi armação. -e continuou: então ele virou e disse que gostava de mim, eu fiquei sem reação, claro. É a mesma coisa que a Sophie virar e falar isso sério pra você. - Por que a Sophie como exemplo? - Ela é a mais gata.
- Então você não é gay? - Calma. E aí eu não sei, Max sempre esteve comigo e ele é muito legal, então eu arrisquei. Ele deu a ideia e disse "a gente pode se beijar e aí você vê se gosta". - E...? -perguntei ainda sorrindo. Sério, estava empolgada com essa conversa. - E eu gostei. É diferente de beijo de menina. - Qual a diferença? - Não sei explicar. Mas tudo bem e quando eu falei da Sophie...sei lá, quando passa uma menina eu ainda sinto atração. - Então você é bi, sem problemas. - Você acha que é fácil assim falar "sem problemas"? - Sei que não, mas eu vou te ajudar no que precisar. -fechei a mão e levantei. Esperei- É pra você bater. Ou os nerds não fazem isso? Ele riu e bateu. - Tava te zoando. Obrigado mas imagine quando nossos pais souberem, se eu assumir e chegar na escola...imagine a cara da Sam! - Quem é Sam? - Aquela minha ex. - Ah tá. Lembro. - Mina interesseira. - Ela era? - Era. - E você acha que as meninas ficam com o Math só porque acham ele bonito? - Não sei, ué. Mas ele também é, acho que vou chegar nele e falar isso. -ele riu. - Eu to te defendendo mas você vai lá pedir uns socos dele? - To brincando. -ele disse e parou de rir- Mas acho que ele tá fora de controle. - Como assim? - Em dois meses ele encheu metade do corpo com tatuagem. - Não tem problema. - O problema é o papai e a mamãe deixarem. (...) Na hora do jantar meus pais estavam em casa. Tomei banho e me arrumei:
Mamãe gosta quando eu me arrumo de vestido e salto. Sentei entre Math e Jeremy. Eu comia devagar e com cuidado, olhando para os lados. - Sabem o que eu vi hoje? -Math perguntou. - O que? -perguntou nosso pai sem se importar. - Math, não faz isso. -sussurrei olhando pro prato. - O filho perfeito de vocês beijando um homem. Justin olhou em nossa direção e aí eu já fiquei perdida. - Que?! -nossa mãe perguntou. - Mentira. -disse Jeremy. - Você acha que eu não tirei foto? -meu irmão gêmeo perguntou sem ao menos virar o rosto para olhá-lo. - Math, isso é maldade. -eu disse. - Vocês podem se retirar da mesa, por favor? -ordenou nosso pai e eu peguei Justin no colo na esperança de tirá-lo de lá o mais rápido possível. Peter, Math e eu fomos para a sala de estar. Heather e Brandon estavam com a babá. - Que história é essa? -perguntou Peter. - Depois eu te falo, o Justin não pode ouvir. -disse Math. - O que eu não posso ouvir? -Justin perguntou. - Nada. -respondi e o coloquei sentado no sofá. Eu permaneci em pé com meus outros dois irmãos. - Por que eu não posso saber nada?! Ninguém me falou porque você ficou um tempão dodói no médico! Catapora não demora tanto assim! Eu sou criança mas não sou bobo! -Justin gritou. Eu comecei a chorar na hora. A maior parte do tempo na reabilitação eu fingia não ligar para tudo aquilo só pra esquecer ao ponto que eu tinha chegado e também pra esquecer o quanto ficar lá dentro era ruim. Math e Peter ficaram quietos. - Por que você tá chorando? -Justin me perguntou e eu abaixei na frente dele olhando para seu rosto. - Porque eu não tava com catapora, Jus. Eu tava com uma doença pior e ninguém quis te contar pra você não ficar precupado. E eu to chorando porque mesmo depois de ter saído do médico, tá doendo aqui. -coloquei a mão no peito, perto do coração- Mas já vai passar, é que demora um tempinho, entende? - Entendi. -ele me abraçou forte e gostoso. - Vamos voltar? -Math perguntou- Já estão em silêncio, acho que já terminaram. - Vamos. -respondi e levantei pegando Justin pela mão. - Eu já vou. Só vou mandar uma mensagem pra Laura. -disse Peter. - Ok. -respondi e voltei com Math e Justin. - O que vão fazer com ele? -perguntou Math. - Nada. -disse Jeremy. - Math, isso não te diz respeito. -disse nosso pai. - COMO ASSIM "NADA"?! - Não grita, moleque, tá pensando que eu sou quem? - Nem respondo. -Math disse baixinho. Ele é idiota ou o que? - Vamos te contar também pra você entender. -disse nossa mãe- Só não vamos fazer nada com ele, porque ele sabe que o Peter é adotado e vai contar... - Mãe, eu acho que ele já sabe. -eu disse ao ver Peter entrar na sala de jantar por atrás dela e do papai. - Como é que é? -Peter perguntou- Eu sou o que?
pqp, continua logo <3 cara falando gays minha prima falou que ela era lesbica, mas n eh meentira eh vdd. Eu fiquei em choque, putz shauahd ta parefeito, to amando de vdd, ta muitooo bom msm, ta tendo mas amizades e tals :)
Descrição em um modo maior aqui... por favr, trate de colocar muito bem detalhado, ok? agradecido pelo reconhecimento...coloca a história do seu blog... se ele ja trocou de nome, quando criou... sei lá, inventa... de um jeitinho brasileiro
cara falando gays minha prima falou que ela era lesbica, mas n eh meentira eh vdd. Eu fiquei em choque, putz shauahd
ta parefeito, to amando de vdd, ta muitooo bom msm, ta tendo mas amizades e tals :)