Capítulo 264 - CHURCH

(...)

~POV CODY SIMPSON~

- Obrigado. Você sabe onde a (SeuApelido) está? -perguntei.

- Na casa do Justin. -Alli respondeu.

- COMO É QUE É? -perguntei levantando. Vesti uma camiseta, peguei o celular e as chaves do carro, dei um grito para minha mãe avisando que talvez voltava para jantar e sai em disparada.

  Fui até a casa do Bieber e toquei a campainha. Ele abriu a porta e ela estava sentada no sofá. 

- O QUE ELA TÁ FAZENDO AQUI? -o empurrei.

- NÃO SEI, PERGUNTA PRA ELA, OTÁRIO! -ele retribuiu o empurrão. 

- Não encosta em mim. -cheguei perto dele, o encarando- Ou ontem não foi o suficiente pra você sair chorando? -dei uma risadinha.

~SEU POV~

  Peguei minha blusa xadrez a amarrando novamente na cintura, peguei minha bolsa e fui até eles. Segurei no braço de Cody. 

- Eu já estava indo embora, vamos. -eu disse. 

  Ele me deu um tapa forte na mão e segurou em meu braço me tirando dali.

~POV JUSTIN BIEBER~

  Que raiva que me dá vê-lo a tratando assim! Fiquei só olhando pela janela porque não sou idiota de ir arrumar outra briga, o soco dele dói e ele ainda é menor de idade. Ah, Cody, me aguarde porque só falta um ano.
  Ele saiu a arrastando de lá e o vi a empurrando pra dentro de seu carro, a baixinha ainda tenta resistir mas não tem chance alguma. Os pneus do carro dele cantaram queimando o asfalto. 

~SEU POV~

- O QUE É QUE VOCÊ TAVA FAZENDO NA CASA DELE? -Cody gritou dirigindo.

  Não respondi e não vou responder. Conti as lágrimas e evitei que meu olhar encontrasse o dele.

- ME FALA! -ele insistiu- Ah, não vai responder? Só vai piorar as coisas mesmo? -ele parou o carro.

- Cody, você não pode parar aqui! -disse em desespero.

- Eu paro onde eu quiser. -ele disse e ouvi algumas buzinas atrás de nós. 

- Eu vou sair do carro. 

- Sai. Estamos no meio de uma avenida, sai logo.

  Encontrei um pingo de coragem e abri a porta lentamente. Ele jogou o corpo em cima de mim e a fechou. Me deu dois tapinhas no rosto e disse:


- Você ainda não perdeu totalmente a noção. AH, É, PERDEU, SIM! EU VOU PERGUNTAR SÓ MAIS UMA VEZ: O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO NA CASA DELE?

  Não respondi de novo. Cody bufou, agarrou o volante e continuou dirigindo enquanto eu controlava pra não deixar meu choro fazer barulho. Fomos até a casa dele e ele me obrigou a sair do carro, entramos em seu quarto e ele trancou a porta.

- Você não vai mesmo responder? -ele apertou minhas bochechas com uma mão me colocando contra a parede e colou o corpo no meu me deixando sem ar.

- Se eu falar você não vai acreditar mesmo.

- Conta. -ele soltou meu rosto.

- Ele só pediu desculpas e depois a gente ficou conversando e assistindo ao jogo de basquete. -respondi deixando mais lágrimas escorrerem.

- E por que você tá chorando tanto? -ele perguntou entre dentes.

- Porque você tava gritando comigo e agora tá me machucando.

- Ah, tô machucando? E o Justin? Ele não te machuca, né? -ele segurou meus braços e me puxou mas logo depois me empurrou contra a parede. Fechei os olhos segurando o grito ao ouvir o barulho que fez minhas costas.

- NÃO! ELE NÃO MACHUCA PORQUE ELE É HOMEM! -gritei. Não deveria ter dito isso.

  Justin disse ontem que a boca dele estava dormente com o soco que havia levado de Cody e hoje eu senti a mesma coisa. Sem contar que fiquei com o braço, barriga e pescoço todo marcado.
  Sem contar que ainda ouvi um monte! Voltei pra casa e tomei banho. Sinceramente? Sai do banheiro com a toalha enrolada no corpo encontrando forças pra me vestir.
  Coloquei a calcinha, joguei a toalha na cama e estava prendendo o sutiã até que ouço a porta abrir, não virei.

- Oi, irm... O que foi isso nas suas costas? 

- Math, sai daqui, eu tô me trocando.

- Isso nunca foi problema. O que aconteceu?

- MATH, SAI DAQUI! -gritei ainda sem me virar.

- Mas...

- Eu não quero falar com você! -disse chorando e ouvi a porta fechar. 

  Vesti um pijama confortável, sentei na escrivaninha e tentei encontrar nas gavetas aquele meu caderno, diário, isso não importa agora e comecei. Escrevi até dar acho que meia noite. Deitei e dormi por um tempo. Olhei no relógio, duas da manhã.
  Virei na cama pra um lado e pro outro mas não conseguia dormir. Fiquei pensando em como seria se eu nunca tivesse conhecido o Cody, eu falo mesmo, talvez eu estaria com um namorado rico, um namoro arranjado pelos meus pais.
  Não aguentei, levantei e fui lentamente para o banheiro torcendo pra não encontrar o que gostaria. Abri o armário do banheiro.

- Eu não acredito... -disse para mim mesma. Bati a porta do armário com força- Não, eu não posso.

  Voltei pra cama, tentei dormir, virei TREZENTAS vezes novamente e então perdi a paciência. Pensei "é só um pouquinho" e peguei o potinho de cocaína no armário.
  Fui novamente até a escrivaninha, acendi a luz dela e espalhei as filas. Como eu sou suja, inalei sete.
  Deitei novamente e fiquei pensando em várias coisas, pelo menos esqueci o Cody.
  No outro dia levantei, lavei o rosto e voltei pra cama. Eram meio dia, mas não sai do quarto. Peguei meu celular e liguei pro Justin.

- Justin? -perguntei.

- Oi. Eu te liguei ontem mas...

- É, bom dia, eu...desliguei o celular.

- Por que?! -ele perguntou mas ignorei sua pergunta.

- O meu carro tá aí, se der coloca ele pra dentro, eu esqueci as chaves junto com o carregador do meu celular em algum lugar na sua sala. É uma McLaren...

- 650s branca, já sei. Já tá na minha garagem.

- Obrigada, eu vou desligar.

- Não! Não desliga, por que você tá com essa voz baixa e não para de fungar um segundo?

- Resfriado. -menti e desliguei.

  Eu ouvia vozes lá em baixo, risadas e tudo mais. Resolvi levantar, tomar banho e passar uma maquiagem pra disfarçar as marcas. Me vesti:

Desci e todos olhares se direcionaram para mim.

- Tão olhando o que? -perguntei parando na escada mas ninguém respondeu.

- Bom dia, você tá bem? -perguntou Math irônico.

- Vai se fuder. -respondi e continuei andando. Fiz questão de não olhar pra cara do Cody.

  Sentei no balcão da cozinha e fiquei lá encarando uma pêra. Havia esquecido que a droga me faz perder completamente o apetite.

- Com certeza sim, olha a cara dela, o nariz vermelho! -ouvi Alli dizer.

- E ela fungou cinco vezes enquanto falava. -disse Josh.

- Você contou?! -perguntou Cambo.

- Contei. -disse Josh.

- Isso não tem graça, para vocês dois! -ouvi Ruby dizer.

- Ontem eu fui falar com ela mas ela me tratou super mal. -disse meu irmão, olhei pra baixo com dó.

- E faz séculos que ela não fica agressiva assim. -disse Joel. Até o Joel?

  Deixei a pêra lá e sai da cozinha.

- Eu tô ouvindo tudo. Só pra vocês saberem. -eu disse.

- Que foi? -perguntou Jake.

- Não fui nada, ué. -respondi ainda em pé olhando pra cara deles.

- Três fungadas.

- Para com isso, Josh! -eu disse- E se for resfriado?

- E se a gente fizesse um exame de sangue agora? -perguntou Alli. Por que o Cody tá quieto?

- E se você cuidasse da sua vi... -fiz uma pausa- Eu vou dar uma volta. -disse indo em direção da porta.

- E você vai aonde? -ouvi uma voz grossa perguntar calmamente. Virei em câmera lenta.

- Quando você me tirou arrastada ontem da casa do Justin, eu não pude arrastar meu carro junto. -respondi.

- E eu vou arrastar de novo se você voltar lá. 

- Você quer ir comigo? -perguntei irônica. 

- Quero. -ele levantou. Virei, revirei os olhos e vi uma mão abrindo a porta.

  Fomos até a casa dele, ele pegou o carro e foi dirigindo devagar até a casa do Justin. 

- Você tem 5 minutos. -Cody disse quando parou em frente da casa.

- Cala essa boca. -bati porta do carro ao sair.

  Toquei a campainha e ele abriu.

- Oi. -eu disse e ele me deu passagem para entrar.

- Oi. -ele me abraçou. 

- Calma, calma. Assim você me quebra mais ainda. -disse em tom de brincadeira, mas só em tom.

- Que? -ele me soltou. 

- É que...eu não dormi direito e tô com dor nas costas.

  Ele me olhou arqueando uma sobrancelha. 

- Eu só vim buscar o carro, ele tá esperando lá fora. -engoli.

- Ah, tudo bem. Vou pegar as chaves lá em cima. -ele disse subindo as escadas, dois em dois degraus.

  Que calor. Arregacei as mangas e fiquei ali em pé esperando, observando as coisas, quadros, enfeites, objetos da sala.

- O que ele fez no seu braço? -perguntou Justin num tom autoritário. Estava de frente para a estante, virei e abaixei as mangas.

- E-ele? Ele quem? -me fiz de boba.

- O Cody. -ele disse.

- Nada. -me aproximei dele e tentei pegar as chaves mas ele puxou a mão. 

- Não mente. 

- Eu disse pra você não se intrometer. 

- Eu não acredito que ele te bateu de novo! E de novo você tá defendendo ele!

- É complicado, Justin. -alcancei a chave- Me dá. -disse e ele a soltou, fui em direção da porta e a abri.

- Não é nada complicado. -ele bateu a porta.

- Me deixa sair, por favor. -me desesperei- Ele disse pra não demorar mais de cinco minutos, a minha cabeça tá doendo e eu não tô afim de ouvir ele gritar, por favor. 

  Ele olhou pra mim e balançou a cabeça demonstrando reprovação e me deixou sair. Fui até a garagem, tirei o carro e voltei para a casa com Cody.
Chegamos em casa e fomos para o meu quarto.

- Quem te chamou aqui, Cody? -virei cruzando os braços.

- Me respeita. -ele disse- Eu vim te pedir desculpas.

  Não respondi e ele se aproximou.

- Meu maior medo é te perder pra ele. -ele colocou meu cabelo que estava no rosto atrás da minha orelha.

- Isso não vai acontecer, Cody. Eu não gosto do Justin, eu gosto de você.

- Mas... -ele começou mas interrompi colocando o indicador em seus lábios.

- Isso é coisa da minha mãe, ela quer me arrastar pro Justin porque ele tem dinheiro.

  Cody olhou pra baixo e ficou em silêncio por um tempo.

- E eu não tenho nada. -ele disse.

- Você tem a mim. -respondi passando a mão em seu rosto.

- Desculpa. -ele me disse.

  O abracei e nos beijamos. Levei as mãos até sua nuca e ele agarrou em minha cintura caminhando com as mãos por dentro de minha blusa alcançando o fecho do meu sutiã. Parei o beijo e o afastei.

- Que foi? -ele perguntou.

- Nada, eu só... Não tô afim. Desculpa. -disse indo em direção da janela.

- Tá, eu vou descer. -ele ficou bravo.

- Tudo bem. -virei colocando o cabelo atrás da orelha e fiquei o olhando sair.

  Meu celular tocou em cima da cama, bufei ao ver que era Justin.

- Que...? -perguntei.

- Me atende!

- Já atendi! Eu tava com o Cody e não vou te atender na frente dele.

- O que estavam fazendo?

- Justin!

- Desculpa.

- O que você quer?

- Te fazer um convite.

- Ai, pra quê?

- Pra ir na igreja hoje comigo, a Kylie e a Kendall.

- Igreja?

- É, o que tem?

- Nada, é que...eu nunca fui em uma.

- Como?

- É sério.

- Tudo bem.

  Fiquei um tempo em silêncio.

- O que eu devo vestir? -perguntei.

- O que você quiser, mas é uma igreja, acho que sem decote ou algo curto.

- Ok, eu vou ir, sim!

- Se animou?

- Sim, não sei! -sorri.

- Você vai gostar. Passamos aí às sete e meia.

- Tá bom. -eu disse- Tchau. -sorri.

- Te vejo mais tarde. -ele desligou.

  Ainda eram três da tarde. Desci e sentei na sala pra ver tv. Todo mundo estava lá fora porque podia ouvir as risadas. As vezes sinto que eles se divertem mais sem mim, sinto que só faço coisa errada e eles acabam pagando o pato se preocupando comigo. Principalmente meu irmão, Math, eu nunca amei outro menino igual amo ele.

- Vai ficar aí sozinha? Vem ficar com a gente. -disse Cambo.

- Não, eu...tô bem sozinha.

- Nenhum homem é uma ilha...

- Aula de sociologia agora? Por favor, me poupe. -ri brincando e ele se sentou ao meu lado.

- Desculpa. -ele disse sorrindo- Eu quero que você fique lá com a gente, todos querem. Você e o Cody brigaram?

  Mexi nas unhas olhando para baixo.

- Não, não brigamos. -olhei pra ele tentando sorrir- Obrigada por se preocupar, você é um fofo, Cambo.

- Dou meu melhor. -ele riu.

- Ah tá! -ri e o abracei de lado, ele fez o mesmo.

- O que você tá assistindo? -ele olhou para a tv.

- Tentando achar uma emissora em que não esteja falando coisas do tipo "Justin Bieber e Cody Simpson estão brigando por (SeuNome)" ou "Justin e (SeuNome) estão muito amiguinhos, não acham?" ou ainda "Eles tiveram a maior briga durante a festa de aniversário dos gêmeos (SeuSobrenome) em LA, será que é por causa do Cody? E a Selena, Justin?" ou pior ainda aquelas que só sabem falar dos socos que o Cody e o Justin trocaram antes de ontem.

- Que vida complicada, amiga. -ele forçou a voz- Não sei te ajudar, não. -ele levantou- Mas quem sabe se você sair lá fora... -ele me estendeu a mão.

- Tá bom, eu não resisto. -segurei sua mão e fomos até lá fora de braços entrelaçados.

  Ficamos todos conversando ali por um bom tempo, às 18 horas todos já haviam ido embora.

- Eu vou entrar. -disse levantando da grama.

- Já? -perguntou Math.

- Eu vou me arrumar.

- Vai pra onde?

- Pra igreja.

- Espera, o que?

- Com as Jenners e o Justin.

- Ah, tá. Se divirta, eu vou entrar com você.

- Tudo bem. -estendi a mão e o ajudei a levantar.

- 80 quilos de pura gostosura, gata. -ele disse batendo a mão na própria barriga.

- Deixa eu ver, você parou de fazer academia, não luta mais, não faz nada e continua assim? É injusto!

- Não é nada. -ele respondeu- Invejosa.

- Deve ser mesmo.

  Entramos, comemos o lanche que as empregadas haviam preparado e subimos. Tomei banho, sequei o cabelo e o arrumei. Me vesti:

- Tá boa essa roupa? -perguntei para Math que estava jogado em minha cama- Boa pra ir pra igreja?

- Não sei, nunca fui em uma assim como você. Me dá até te vergonha, tenho 17 anos.

- Eu vou tentar relaxar e ir assim mesmo.

- Mas você tá linda. -ele disse me olhando.

  Sorri e agradeci. Já eram 19:30 e então desci para esperar Justin e as Jenners. Quando eles chegaram entrei no carro e Kylie foi dirigindo. Elas estavam com roupas do mesmo tipo que eu e Justin estava com uma camiseta de mangas compridas, calça e tênis.
  Paramos em um fast food para comer, mas como já havia comido, pedi um lanche pequeno.

- Ai, me sinto bem melhor. -disse Justin alisando a barriga no banco do passageiro e todas rimos.

- Palhaço. -disse Kylie e sorriu ao olhar para ele. Ele riu para ela.

  Não era muito longe, chegamos até a Hillsong Church de Los Angeles. Já tinha ouvido falar, acho que é aquela que tem a sede na Austrália, que tem as bandas e tudo mais.
  Chegamos na hora certa e sentamos. Justin sentou de um lado e Kendall do outro. Posso confessar uma coisa? Fiquei perdida nas horas em que tinha que levantar, aplaudir e principalmente quando o pastor falava que era para fecharmos os olhos e orar. Orar? Eu não sei fazer uma oração! Apenas fechei os olhos. Fechei os olhos e imaginei coisas boas, minha outra confissão é que estou com a sensação de paz, me sinto em paz, me sinto calma aqui dentro.
  Bom, tenho uma terceira confissão. Nunca senti paz em toda minha vida, talvez eu tenha sentindo mas a verdadeira está nesse lugar. Tem vibrações boas, alguma coisa que não consigo explicar.
Voltei a me sentar. Uma banda entrou e o nome era "Hillsong Young and Free" e a música deles tinha um ritmo muito bom, tá explicado o nome, era realmente música para jovens. Fiquei surpresa ao ouvir Justin cantando uma parte.

- You are my hope, Jesus forever, You've forgiven my failures.

  Entendi que quando aplaudíamos não era pra quem cantava ou lia algum versículo da bíblia lá na frente, aplaudíamos a Deus porque ouvi dizerem que estávamos lá por Ele e que toda honra e glória era para Ele. Entendi o motivo de olhar as pessoas fazendo isso com um sorriso.
  O...Como é que chama? Ah! Culto terminou às 22 horas.

- Que a paz do Senhor e as doces consolações do Espírito Santo de Deus esteja com todos vós não só hoje mas para sempre e todos dizem...? -o pastor disse no final e ouvi Justin gritar ao meu lado:

- Amém!

  E não foi só ele, todo mundo fez a mesma coisa, falei baixinho depois de todo mundo.

- Oi, mãe! Já acabou sim, eu tô voltando pra casa, só vamos deixar o Justin e a (SeuApelido) em casa. Também te amo, tchau. -disse Kylie no celular.

  Voltei para casa, me troquei colocando um pijama confortável, escovei os dentes e fui deitar.
  Dormi feito um bebê essa noite e acordei super disposta! Segunda-feira.

 (...)


- E aí? Como foi ontem na igreja? -perguntou Math dirigindo.

- Muito bom. Foi legal. -eu disse.

- E com que roupa a Kylie e Kendall foram? -ele riu.

- Igual a mim. -ri.

- Viu? Agora já sabe.

- Sim, com certeza vou ir mais vezes quando eles me chamarem.

- Que bom, você está até mais feliz, assim que eu gosto. -ele disse estacionando.

  Descemos do carro e quase! Jake e Joel chegaram estacionando ao nosso lado.

- Espera, eu conheço esse carro. -eu disse.

- É a Ferrari da Sophie, os pais dela disseram que eu posso ficar, eles não usam. -respondeu Joel ficando um pouco triste.

- Que presente! -disse Jake batendo no ombro de Joel.

Entramos na escola ficamos conversando como sempre. As amigas de Abby pediram licença e vieram falar comigo.

- Oi, fofa. -disse Cady- É bom que hoje você esteja na hora certa no treino senão a gente tira você. -ela sorriu cruzando os braços.

- E aí você vai ter que fazer o segundo ano de novo. Tadinha. -disse Lola- E o bom vai ser que o seu namorado, o Cody vai sobrar pra ficar com as meninas do terceiro ano.

- Porque cai entre nós, pra ele seria um mico namorar repetente. -disse Bea.

- Tudo bem, eu não vou me atrasar, se isso acontecer, tiver algum imprevisto eu aviso. -respondi.

- É bom mesmo, sai da minha frente. -disse Lola esbarrando em meu ombro de propósito e saiu.

- É isso? -perguntou Cambo- Nada de gritos, unhadas ou um tapa na cara dela?

- Não. -virei para pegar meu livro de biologia no armário- Por que eu faria isso?

- Porque normalmente é isso o que fazemos com as amigas da Abby! -disse Alli.

- Deixa quieto. -respondi e virei. Todos me olhavam perplexos.

- Acho que vou começar a ir pra igreja também. -disse Math.

  A aula passou normalmente, fiquei inquieta de tanta enrolação na aula da geografia, mas na hora do intervalo comemorei.
  Fui ao treino das animadoras de torcida à tarde e quando cheguei em casa recebi uma mensagem de Justin "Quer ir tomar sorvete na Ice?" Respondi que sim, tomei um banho rápido e me vesti:

Peguei o carro e fui até lá onde ele me esperava.

- Oi. -disse o abraçando.

- Oi. Senta aí. -ele disse.

Fizemos os pedidos e eu ri bastante de umas coisas que ele me contava.

(...)


Cheguei em casa lá pelas 19 e logo na porta recebi uma mensagem do Cody falando para ir na casa dele.
Entrei sem bater na porta e reparei que a casa estava vazia, exceto o quarto dele onde ele estava.

- O que é isso? -ele perguntou virando o celular para mim. Reparei que sua expressão não era nada boa, minha estratégia foi ficar perto da porta.

- O que tem de mais?

- Estava de mãos dadas com ele na sorveteria?

- Não! E-eu tava só dando o guardanapo pra ele.

- Não é o que tá falando...

- Esses sites de fofoca só falam mentiras!

- Não me interrompe e então por que gaguejou? -ele perguntava me olhando nos olhos enquanto fechava a porta.

- Cody... -disse sussurrando.

- ATÉ QUANDO VOCÊ VAI MENTIR PRA MIM?

- Eu não tô mentindo! Pergunta pra ele agora! -estendi meu celular, mas ele o jogou contra a parede.

- Eu não vou ser mais idiota, chega, (SeuNome).

- Não me chama pelo meu nome.

- Prefere que eu te chame de que? Vadia?

Eu não aguentei, virei um tapa em seu rosto que o fez ficar ainda mais furioso.

- Eu não sou a Abby e nem nenhuma das suas outras namoradinhas pra você falar isso de mim.

- Você tem razão. -ele fez uma pausa- Você é pior! -ele revidou o tapa. Chorei pelas suas palavras e principalmente pela dor que senti em meu rosto.


- Eu te odeio.

- Eu não ligo, eu sei que é mentira. -ele disse num tom assustador se aproximando.

- Sai daqui. -o empurrei.

- Você tá perdendo a noção? -ele perguntou segurando meus braços. 

(...)

Pra falar a verdade, acho que quem perdeu a noção foi ele. Fiquei com tanta raiva, com tanto medo...

- Cody, sai daqui. -disse me encolhendo- Eu não quero te ver nunca mais.

- A CULPA NÃO É MINHA! A CULPA É DO JUSTIN!

- VOCÊ SEMPRE TEM QUE CULPAR ALGUÉM, MAS O CULPADO É SEMPRE VOCÊ! -disse aos prantos. 

Não deveria ter dito isso, foi pior.

Mais tarde voltei pra casa e chorei como nunca. Além de ser praticamente espancada, acho que o perdi.
Deitei na minha cama e enterrei o rosto no travesseiro após o banho.

- (SeuApelido), tá aí? -perguntou Math batendo na porta.

- Não! 

- Você tá chorando? 

- Se eu disse que não tô aqui mesmo estando, não acha que eu não quero falar com você? 

- O que eu te fiz?

Não respondi e depois de um tempo ele foi embora. Eu acho. Acabei dormindo e por dois dias seguidos não fui para a escola.
Eu não conseguia fazer outra coisa a não ser chorar e pensar no quanto eu odeio o Cody no momento mesmo amando tanto ele.
Hoje é quarta-feira. Levantei às 16 horas, tomei banho e me vesti:

Desci pra comer alguma coisa e fiquei na sala assistindo tv. Pra falar a verdade, não estava com vontade de assistir nada, voltei pro meu quarto e Math estava lá. 

- Sai daqui, você sabe que eu não gosto que mexa nas minhas coisas. -eu disse e ele estava de costas, olhando pela janela.

- Eu espero que você tenha... Aliás, que o Cody tenha uma boa explicação pra isso. -ele virou com o meu diário em mãos. A raiva em seu rosto era visível, meu irmão não era assim, o medo percorreu meu corpo só de sentir seu olhar pesando sobre mim, ele citou Cody e se já está assim comigo, imagine o que vai fazer com ele.

CONTINUA????????
Saturday, 13 December 2014 @ postado Saturday, December 13, 2014
4 Comments:
At 13 December 2014 at 18:33 , Anonymous Anonymous said...
Justin e Jenners em uma Igreja, omg, rs É agora que a verdadeira treta começa kkkkkk 

At 13 December 2014 at 20:56 , Blogger Beatriz Costa said...
May continua como sempre tá perfeito se você não continuar logo eu vou te bombardear com Snap
continua
@BeatrizSCosta_ 

At 13 December 2014 at 23:08 , Blogger Unknown said...
Kajqksnqkandkdnaksjd, Aleluia, o Math achou o diário. Você tá de parabéns com esse imagine. Continua!  

At 13 December 2014 at 23:48 , Anonymous Anonymous said...
Não sei se é impressão minha mas acho que você trás um pouco da sua vida pra fic, ainda mais com esse capitulo sobre igreja, continuaaa *-*